O atacante Paolo Guerrero, herói corinthiano no Mundial de Clubes, antes de ser contratado pela equipe de Parque São Jorge, tinha uma vida pra lá de atribulada.

Em 2007, após reportagem da jornalista peruana Magaly Medina, o então jogador do Hamburgo, da Alemanha, foi expulso da Seleção Peruana.

Imagens o flagraram numa noitada, em fevereiro do mesmo ano, após fuga da concentração do Peru, antes do empate contra a Seleção Brasileira, em um a um.

Estranhamente, em outubro de 2008, a apresentadora foi condenada a cinco meses de detenção, e foi parar na cadeia.

Em outubro de 2010, Margaret Huamán, ex-secretária da juíza Maria Cabrera Veiga, responsável pela sentença, afirmou a uma publicação peruana que familiares do jogador subornaram a magistrada.

O dinheiro teria sido entregue, enrolado num feixe de papel higiênico, sob testemunho da ex-secretária, no dia 14 de setembro de 2007.

Como resultado, meses depois, mesmo comprovando com imagens sua matéria, a jornalista e seu produtor foram condenados à prisão, por difamação.

Tiveram ainda que publicar uma retratação e pagar US$ 71,5 mil ao atacante.

A Juíza, evidentemente, negou ter sido subornada, embora ninguém em sã consciência esperasse que admitiria.

Em sendo verdade, Guerrero não seria o único representante corinthiano acusado de comprar sentença de juízes a frequentar o Parque São Jorge.

Dr. Alexandre Husni, presidente do CORI, foi denunciado pelo então presidente Alberto Dualib, em meados de 2006, de práticas semelhantes, fato que veio a publico através de escutas da Polícia Federal.

Confira abaixo a referida matéria, tratada na ocasião como “Vergonha Nacional” pela imprensa peruana.

*Com a colaboração do leitor Igor Munarim

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