Na época em que o treinador Tite balançava no Corinthians, antes ainda da pré-Libertadores desastrosa contra o Tolima, o presidente do Corinthians negociava com V(W)anderlei(y) Luxemburgo um possível retorno ao Parque São Jorge.
Um treinador que certamente atende mais aos desejos do ex-mandatário alvinegro, tanto nos procedimentos profissionais, quanto nos pessoais.
Andres já havia tentado contratá-lo antes, após Mano Menezes subir com o clube da Série B para a principal.
O discurso de que manteve Tite no Corinthians por “profissionalismo” nunca foi verdadeiro.
Sanches não acertou com Luxa e foi informado que ao dispensar o treinador teria que arcar com seus salários por alguns meses, numa espécie de indenização contratual.
Por sorte, o trabalho de Tite, sempre competente, engrenou e deu no que deu, chegando à conquista da Libertadores e do Mundial, na gestão seguinte.
Ontem, em entrevista ao portal TERRA, o ex-presidente do Corinthians deixou clara sua preferencia ao ser questionado sobre quem seriam os melhores treinadores do Brasil.
Respondeu, pela ordem:
1º – V(W)anderlei(y) Luxemburgo, que não ganha titulo relevante há anos;
2º – Muricy Ramalho, uma escolha, enfim, coerente;
3º – Mano Menezes, seu parceiro comercial;
4º – Tite, atual campeão mundial, da Libertadores e penúltimo campeão brasileiro.
Deixou ainda o atual treinador da Seleção, Luis Felipe Scolari, fora da lista, dizendo que talvez o tempo dele já tenha passado.
Ratificou, mesmo sem perceber, ou talvez percebendo, as verdades que por anos se esforçou para esconder.
Ou seja, o desejo de trabalhar com semelhantes, além do incomodo em dividir o mesmo espaço com quem não compactua de suas diretrizes.