Logo após renovar contrato de fornecimento do material esportivo com a NIKE, dirigentes do Corinthians, liderados pelo agora “aposentado” Luis Paulo Rosenberg, trataram o acordo como se fosse a oitava maravilha do mundo.

Estava longe de ser.

Embora os R$ 30 milhões anuais sejam substanciosos, os valores poderiam ser bem maiores, não fosse a própria concorrência insuflada por dirigentes alvinegros com empresas de origem duvidosas (Poá Têxtil) concorrendo com a multinacional na distribuição de materiais com a marca corinthiana.

A maior prova disso é que dias depois o Flamengo, de exposição semelhante à do Corinthians, acertou com a Adidas por valores compreendidos entre R$ 35 milhões, no mínimo, podendo chegar até a R$ 42 milhões.

A simples menção deste acordo ocasionou uma crise interna no Timão, que ajudou, sem dúvida, a dar o empurrão que faltava na saída de Rosenberg.

Imaginem o que não acontecerá nos próximos dias após a divulgação de que o São Paulo, tão chacoteado pelo Corinthians nos últimos anos, receberá R$ 36 milhões anuais.

Méritos ao competente publicitário Rui Branquinho, diretor de marketing do Tricolor, que, diferentemente de muitos, não sobrevive de dinheiro do clube.

Pois é.

Conseguiu mais dinheiro, sendo que o Corinthians, nos últimos anos, foi campeão brasileiro, da Libertadores invicto e Mundial.

Vai ter diretor de Marketing, no caso o corinthiano Ivan Marques, voltando a vender jogador de futebol para de sustentar.

Em tempo: o contrato do SPFC com a Pênalti é ainda mais vantajoso porque poderá ser renovado daqui a três anos, aumentando os valores, enquanto o Corinthians está engessado por dez anos.

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