Surgiu a informação de que a NIKE irá bancar parte do valor a ser pago ao Milan pela liberação do jogador Alexandre Pato.

Trata-se de uma meia verdade.

Muito provavelmente oriunda, a princípio, de gente interessada em expor de maneira positiva a marca da multinacional no mercado publicitário, que tratou de transmitir apenas parte da informação à imprensa.

A verdade é que, da mesma maneira em que ocorreu na contratação do argentino Defederico pelo Corinthians, a NIKE apenas adiantará valores a serem pagos, previstos em contrato de publicidade recentemente fechado com o Timão.

Tudo porque o Corinthians não possui as garantias bancárias exigidas pela equipe italiana para a concretização da negociação, mesmo razão, por exemplo, que o clube até hoje não conseguiu liberar o empréstimo do BNDES para a construção do “Fielzão”.

Ou seja, a NIKE não vai dar nada a ninguém, como muita gente chegou a interpretar durante o dia de ontem.

O dinheiro, de fato, sairá dos caixas alvinegros, quase R$ 42 milhões, sem contar os salários, que dificilmente deverá ser inferior a R$ 1 milhão mensal.

Elevando o custo do jogador, se este permanecer no clube, por exemplo, durante um ano, para assombrosos, R$ 55 milhões (contando com 13º salário, sem contar outras despesas trabalhistas e de premiação).

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