O mistério que cerca a “aposentadoria” de Luis Paulo Rosenberg no Corinthians nada tem a ver com o “sentimento de missão cumprida”, propagandeado pelo próprio.
Na verdade, sua situação no clube ficou insustentável após alguns episódios nebulosos, o principal deles, o contrato do “Fielzão”.
Nada do que Rosenberg prometeu ao Conselho e também ao torcedor corinthiano foi cumprido.
O clube corre risco de ter problemas financeiros graves após a assinatura de contratos absolutamente irresponsáveis, numa espécie de “bomba-relógio” que, mais cedo ou mais tarde, explodirá.
A gota d’água, que gerou as discussões que levaram à sua precoce “aposentadoria”, foi o novo adiamento do empréstimo do BNDES, absolutamente preocupante.
Não se tem certeza de nada, muito menos se realmente o estádio será, algum dia, de fato, do Corinthians.
Rosenberg, que já sofria pressões por suas ligações umbilicais com parceiros problemáticos do Corinthians, como a “caloteira” Apito Promocional e a SPR, antiga Poá Textil, esperto, percebendo os problemas que estão por vir nos próximos meses, nem reclamou quando recebeu a “sugestão” de se “aposentar”.
Pegou o boné, deu sua versão de “salvador da pátria” à imprensa, deixou as pendencias para o clube resolver, e foi embora.
Não sem antes conversar com o Sr. Roberto Galo, responsável por intermediar as “benesses” oriundas de seus subterrâneos acordos.