O segurança de José Luis Datena, o PM Ademá Figueredo, está preso, acusado de matar Valerio Luis, ex-jornalista da rádio 730, ex-rádio “K”, em Goiás, e também a garota Isadora Monique, de apenas 4 anos.

A emissora era gerida pelo filho de Datena, Joel, extremamente ligado ao policial militar, antes de ser vendida para o empresário Maurício Sampaio, que é também dono de cartório.

O PM, de maneira ilegal, trabalha para Datena há sete anos.

Figueredo é acusado, também de integrar um grupo de extermínio da PM goiana, além de ser habitue de ações policiais para extorquir traficantes.

Numa delas, a que vitimou a garota Isadora, seis pessoas foram mortas, e, segundo testemunhas, o tiro que atingiu a menina foi exatamente do segurança de Datena.

No assassinato do jornalista Valerio Luis, filho de Mané de Oliveira, indícios também recaem sobre o PM Figueredo, que teria sido contratado, segundo testemunhas, por gente ligada ao Atlético/GO, incomodados com revelações que estariam sido feitas pelo profissional.

O crime teria sido discutido na Churrascaria Lancaster Grill, no setor Sul, em Goiás, entre um empresário ligado ao clube goiano e um intermediário do referido PM.

É indiscutível a periculosidade do PM segurança de Datena até entre seus próprios parceiros, que o temiam.

Porém, o que se discute com grande intensidade em Goiás é a atitude do jornalista, que combate em seu programa na BAND exatamente pessoas como Figueredo, supostos matadores de crianças, parceiros de traficantes e até homicidas de jornalistas.

Por mais gratidão que se possa ter pelo serviço de sete anos prestado à família, há de se ter algum limite para aceitar ajudar quem quer que seja.

Ainda mais, pelo que se tem notícia, de uma pessoa absolutamente sem limites no exercício, ou na distorção, de sua profissão.

Em tempo: Datena confirmou à imprensa goiana que realmente paga os advogados do PM e que, em sua opinião, seu ex-segurança tem direito a se defender dos crimes a ele imputados.

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