A sugestão do Deputado Romário, logo após a demissão de Mano Menezes, de, em caso da também queda de Andres Sanches, diretor de seleções, ter Raí ocupando seu lugar, agradou a cúpula da CBF.

Por dois motivos.

Um deles é a evidente aceitação nacional do nome, de uma pessoa que passou pelo enlameado mundo do futebol sem ao menos uma mancha no currículo.

Outro é o fato de agradar a Romário pela segunda vez, na intenção, quem sabe, de minimizar seu ímpeto por uma possível CPI.

Porém, nos bastidores, ainda lutando pela permanência, Andres Sanches tratou de “sugestionar” a seus pares na “Imprensa” que passem a atacar a “pouca experiência” de Raí na gestão do futebol.

Ontem mesmo, no “Blog do Neto”, o assunto já foi tratado dessa maneira.

Nos próximos dias, será a vez de outros “elogiarem” o ex-ídolo do Tricolor, mas, maliciosamente, duvidarem de sua capacidade para o cargo.

Na agonia de Andres Sanches, sua reconhecida falta de dignidade aflorou, tanto no momento de “lavar as mãos” na queda do treinador que ajudou a indicar, quanto no de implorar a seu pares políticos e “dinheiristicos” auxílio para permanecer num local em que claramente não é desejado.

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