Por ROBERTO VIEIRA

Salvador.

Sem choro. Sem pizza. Sem vela.

17 de novembro de 2002.

O Palestra de Romeu e Ademir observa de longe.

O Palmeiras de Levir Culpi e Arce em campo diante do Vitória.

Foi um longo pesadelo.

Vinte e uma rodadas na zona de rebaixamento.

A esperança derradeira no Barradão.

Mustafá Contursi reza.

Duas rádios patrulhas acompanham o cortejo italiano.

O Vitória abre o marcador.

O Palmeiras diminui com Flávio.

Sebastião Lapola aperta a fitinha do Senhor do Bonfim.

O Vitória marca novamente.

O Figueirense vence o Paraná.

Será que dá?

Nenê Talismã empata.

Os poucos torcedores do Palmeiras ainda sonham.

Quando Zé Roberto e André golpeiam o Verdão.

Vitória 4×2.

O Brasil paralisado.

Arce diminui no apagar das luzes.

Virada de mesa?

Desta vez não irá acontecer.

O Palmeiras cai.

Mas não cai sozinho.

Junto do Verdão caem a Lusa e o Fogão.

Para tristeza de Romeu e Ademir.

Para alegria da segunda divisão e do Gigante do Agreste…

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