Fica cada vez mais claro que jornalistas não devem fazer publicidade no exercício de sua profissão.

Há profissionais qualificados para executar essa função.

Muitos são os motivos, entre eles a obrigação de sempre falar a verdade.

Lamentavelmente, nem todos agem dessa maneira, pouco se importando com as consequências de suas incursões comerciais.

Veja, por exemplo, após a descoberta de que a empresa “Apito Promocional” foi criada apenas para tomar dinheiro do Corinthians, fechando as portas logo na sequencia, o silêncio dos “garotos propagandas” que atuam na imprensa, Neto e Milton Neves, que anunciaram seus produtos como se fossem a oitava maravilha do mundo.

Agora que a “promoção” deu problema, dão de ombros e fingem que “não é com eles”.

Sequer tocam no assunto, nem que seja para pedir desculpas àqueles que neles acreditaram.

Mesma atitude do marketing do Corinthians, que nada explica sobre o episódio, nem se terá que arcar, também, com o “cachê” dos ditos jornalistas.

O comentarista Neto, por ser conselheiro do Corinthians, tem também a obrigação de esclarecer, se não para seus seguidores, mas dentro do clube, com quem negociou, quem lhe pagou, se pagou, e quem são os donos da empresa.

Sob pena de acreditarmos que pode estar acobertando toda a falcatrua, sabe-se lá a que preço.

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