Boa parte da imprensa, ontem, noticiou que o jogador Defederico, ainda vinculado ao Corinthians, sofre por dependência de jogatina, o que, de certa forma, teria atrapalhado seu desempenho nos gramados.

Porém, por conveniência e amizade com aqueles que lhes repassam a informações, dirigentes alvinegros, os jornalistas deixaram de tratar sobre a origem do problema.

Jogador apenas mediano, Defederico foi contratado pelo Timão apenas para preencher os bolsos dos intermediários do negócio.

R$ 10 milhões saíram dos caixas corinthianos.

Boa parte foi parar nos bolsos de Luis Paulo Rosenberg, que viajou até a Argentina, mesmo nada tendo a ver com o departamento de futebol, apenas para fechar o negócio.

Foi de Rosenberg, também, a ideia de criar a alcunha “Novo Messi”, que prejudicou, e muito, a aceitação do futebol do atleta no Brasil, criando uma expectativa que, por motivos óbvios, jamais seria suprida.

O atual vice-presidente do Corinthians já havia lançado mão de expediente semelhante quando da contratação de Eduardo Ramos, negócio do ex-amigo Olivério Junior, tratado na ocasião como “novo Kaká”.

Outro dirigente beneficiado financeiramente, à época, com o negócio Defederico foi o empresário da “sorte” Andre Negão, que apresentou o DVD no Parque São Jorge e iniciou as tratativas através de um “laranja”, seu professor de curso na Unisantana.

Pois é.

Voltando às matérias de ontem na imprensa brasileira, o gerente de futebol Edu Gaspar, com imensa cara de pau, contou aos jornalistas, sobre o vício de POKER de Defederico, que o fez, segundo o dirigente alvinegro, declinar na carreira.

Não contou, porém, que o referido vício foi adquirido nas noitadas realizadas na própria casa do dirigente, regadas a bebidas alcoolicas, cigarros e apostas altíssimas.

Edu, Ronaldo Fenômeno e mais um dois ou três comandavam o espetáculo, que tinham como “patos” jogadores mais novos do clube, que perdiam o que não podiam, mas temiam em não participar do “evento” e se queimar com a panela.

Por consequência, o argentino nunca mais jogou nem o pouco que sabia, e foi novamente emprestado pelo Corinthians ao Huracan, até agosto de 2013, com salários de R$ 400 mil, oriundos do caixa alvinegro.

História essa que Edu Gaspar omitiu na entrevista, e que os repórteres, mal informados ou coniventes, deixaram de questionar.

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