O vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, vem sendo cobrado por quase todos os conselheiros do clube pela incapacidade de fechar contratos de patrocínio para o time de futebol.

Segundo cálculos divulgados recentemente pela mídia, o Timão arrecadará R$ 20 milhões a menos do que deveria.

Incomodado com as críticas, Rosenberg, ontem, tratou de estapear a face dos conselheiros, colocando na camisa do Corinthians duas empresas ligadas ao seu esquema, uma delas, ainda mais grave, da qual é sócio oculto.

“Lojas Poderoso Timão”, no peito, e a franquia “Escolinhas Chute Inicial”.

A primeira, que nem ao clube pertence, da qual Rosenberg é um dos sócios, está em nome de um empresário que atua no bairro do Brás, assim como também a franqueadora ligada ao negócio.

Ou seja, é inadmissível que um empreendimento particular utilize um espaço que custa, segundo cálculos do próprio marketing alvinegro, R$ 1 milhão em inserção pontual, gratuitamente.

Rosenberg, portanto, tem obrigação de esclarecer a gentileza e, por que não, ressarcir o clube desse prejuízo.

Com relação a “Chute Inicial”, que ficou alocada nos ombros da camisa, justifica-se pelo fato de ser um projeto do Corinthians, embora tenha também franqueadas em todo o país.

Porém, sua ligação com o marketing do clube também é evidente, denunciada que foi, anos atrás, por servir de “caixa 2” de campanha para Andres Sanches, esquema este que teria sido orquestrado pelo atual gerente do departamento, Caio Campos, ex-funcionário de Carla Dualib.

Enquanto o Corinthians continua, por incompetência de Rosenberg, sem capitalizar em patrocínios suas conquistas no futebol (Brasileiro, Libertadores e participação no Mundial), sua camisa é utilizada para debochar dos que criticam os responsáveis por essa situação, que fazem ainda, sem o menor pudor, “homenagem” com chapéu, ou dinheiro, alheio.

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