FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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ARISTEU TAVARES – DISSE OU NÃO?

Na coluna anterior, baseado na resposta à pergunta:

A comissão antiga já estava fazendo um processo de renovação. O quanto desse trabalho será aproveitado?

Inserida na entrevista efetuada pelo jornalista Marcelo Damato, Jornal Lance, datado em 09/09/2012, afirmei que o presidente da CONAF havia ridicularizado o processo de renovação efetuado pelo antecessor Sérgio Correa da Silva; por ter respondido,

– Basicamente nada. Vamos fazer nossa observação.

CAMPEEI

Instigado pelo leitor de pré-nome Toninho, ingressei no site WWW. Voz do Apito para ouvir a entrevista concedida pelo principal mandatário da arbitragem do futebol brasileiro.

a) Indagado se concedeu entrevista; Aristeu Tavares respondeu que sim.

b) Quanto à resposta referente à pergunta acima, afirmou que não disse o encravado na edição, afiançando também; que a entrevista não foi gravada, insinuando que houve distorção na interpretação do jornalista, ou seja; a resposta não condiz com a verdade.

CLAREANDO

Confio na veracidade da resposta inserida no diário Lance, como também, que a entrevista possa ter sido gravada, por ser procedimento corriqueiro.

Participo que não tenho intuito de alimentar polêmica entre Marcelo Damato, jornalista entrevistador e Aristeu Tavares, basal dirigente da CONAF – Comissão Nacional dos Árbitros de Futebol.

CONCLUSÃO

O inicio de sua administração não me convence; caso tenha aceitado o veto dos clubes aos árbitros Wilson Luiz Seneme e Paulo Cesar de Oliveira, dentre os participantes do “sorteio” para saber quem atuaria na partida Palmeiras x Corinthians; Aristeu Tavares expôs ser igual dentre os iguais. Mudam os personagens, não os hábitos.

Espero que o principal dirigente da CONAF desenvolva sua função independente das pressões que sabemos existir.

25ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2012

Sábado 15/09

São Paulo 3 x 1 Portuguesa

Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (FIFA-SP)

Poderia e deveria ter expulsado o atleta Moisés da lusa do Canindé, após violenta pancada no oponente Lucas.

No todo; trabalho normal.

Domingo 16/09

Palmeiras 0 x 2 Corinthians

Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)

ALGUNS FATOS

a) Por volta do décimo quinto minuto ocorreu leve empurrão do corintiano Wallace no palmeirense Luan, como que dizendo; se liga sai pra lá,

– mesmo que leve o empurrão não é permitido,

– não deu outra, Luan se joga na grama como que fora deslocado propositalmente, ou seja, pediu pênalti,

– pra mim, Wallace errou feio, poderia ter sido punido com a penalidade máxima,

– o árbitro não entendeu assim,

– no entanto, foi radical, deu amarelo para Luan,

– fato que revoltou o pouco controlado, atleta palmeirense.

b) o primeiro gol corintiano, consignado pelo atacante Romarinho, foi legal, porém,

– em seguida, a imagem da TV, mostra que Barcos, atacante palmeirense, foi desarmando faltosamente quando se encontrava próximo a linha intermediaria da defesa corintiana,

– a não marcação da falta, originou o ataque corintiano, que resultou no gol de Romarinho.

EM TEMPO

– logo após marcar o gol, Romarinho virou seu corpo pro seu lado esquerdo, correu em direção à torcida e comemorou beijando o símbolo de sua equipe.

– Sem saber, a torcida pra quem Romarinho se dirigiu e comemorou, sem qualquer ofensa, era palmeirense,

– por este motivo, o nervosinho atacante alviverde Luan, se revoltou, peitando árbitro e alguns oponentes.

– Sanado o problema, o árbitro Marcelo Aparecido de Souza, estranhamente, deu cartão amarelo para Romarinho,

– no entanto; se fez de migué, não expulsou Luan.

EXAGEROU

c) com o passar do tempo, percebia-se que Luan se enervava,

– dado momento, ocorreu disputa normal pela bola, entre Luan e seu oponente Guilherme,

– interpretada pelo árbitro, como falta do palmeirense,

– se vingando das atitudes anteriores promovidas pelo palmeirense Luan,

– Marcelo Aparecido de Souza, árbitro da contenda,

– extrapola, mostrando-lhe o segundo amarelo, seguido do vermelho.

d) Por volta do quadragésimo quarto minuto da segunda etapa,

– Obina, atacante palmeirense desloca faltosamente seu oponente Paulo André,

– neste momento o árbitro estava próximo e de frente para o lance,

– imediatamente, o assistente Rogério Pablo Zanardo levantou a bandeirinha para informar que o lance foi faltoso,

– O árbitro Marcelo Aparecido de Souza, não acata o assistente de linha,

– porém, acata o assistente adicional, manda seguir o lance,

– assistente de linha baixou seu braço, lance prosseguiu,

– bola cruzada, finalizando com tento anulado,

– pela falta cometida por Obina no lance anterior.

CONCLUINDO

Árbitro não mostrou segurança em suas decisões, na ultima, viu e, independente do assistente de linha, como também, da indevida interferência do assistente adicional, deveria ter sinalizado a falta cometida pelo atacante Obina.

LIMPEZA NA ADMINISTRAÇÃO DO FUTEBOL

Baseando-me na lei que isenta os dirigentes da responsabilidade financeira, na conduta do ministro Aldo Rebelo, dos legisladores, como também, na conduta da maioria dos dirigentes, convenço-me, que estamos perto do impossível da almejada higiene na administração dos clubes, das confederações e entidades paralelas.

POLITICA

Fiquem espertos, não votem em candidatos com fisionomia inocente, como também, naqueles que falam muito, ou se dizem escolhidos por DEUS

ELEIÇÃO MUNICIPAL

Na data para eleição para prefeito da capital do estado de São Paulo, votarei no educador Carlos Giannezi, candidato do PSOL, por ser, honesto, combatente e coerente.

Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo,

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