Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente do Corinthains, comemorou seu não indiciamento, a princípio, no caso da corrupção no Banco Pan-Americano.

Mas, se explicar o motivo utilizado pelo MPF para não fazê-lo, pode até ficar constrangido.

O órgão limitou-se a criminalizar apenas Luis Sebastião Sandoval, presidente do Conselho, do qual Rosenberg fazia parte, livrando a cara dos demais membros.

Estratégia muito paracida com a de crimes menores, em que um assina a “bronca” para que outros possam se safar.

Pois é.

Entendimento diferente teve o Banco Central, que suspendeu as atividades de Rosenberg no mercado financeiro por longos oito anos.

Obviamente não deve ter sido por acreditar que estava “santo” na história.

Todos os outros conselheiros do Pan-Americano, punidos rigorosamente pelo Banco Central, escaparam do indiciamento no MPF pelos motivos relatados na matéria.

Facebook Comments