Após a vexatória participação da Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Londres, e a não tão distante eliminação na Copa América, também constrangedora, evidenciou-se ainda mais a incompetência do treinador Mano Menezes.

Pior ainda do que suas evidentes deficiências na profissão é o fato de servir como marionete de um esquema – pelo qual, diga-se de passagem, é bem remunerado – beneficiando um grupo de empresários que domina as transações de jogadores no futebol mundial.

Mas há de se ressaltar que o treinador não conseguiria realizar seus “feitos” sem a retaguarda do atual diretor de Seleções, Andres Sanches, que lhe transmite as ordens desde os tempos de “parceria” no Corinthians.

Ambos enriqueceram com os “esquemas”, nos últimos anos.

Dinheiro fácil, em detrimento não apenas da Seleção Brasileira, mas também de bons jogadores, impedidos de ter oportunidade, dando espaço a “mercadorias” quase sempre de nível abaixo da média.

Nunca se viu, na história do selecionado nacional, uma safra com atletas tão fracos, quase todos, quando da primeira convocação, desconhecidos do público e mídia em geral.

Chegou o momento, apoiado pelos maus resultados, pressionado pelo clamor popular e até seguindo, de fato, seus pensamentos, de José Maria Marin mudar o rumo dessa história.

Demitir os alicerces do “esquema” de empresários, Mano Menezes e Andres Sanches, é diminuir as possibilidades de um vexame histórico em 2014.

Mas as ações em prol da Seleção Brasileira não devem parar por ai.

Estamos há menos de dois anos do inicio do Mundial, e faz-se necessária a escolha de um treinador de reconhecida competência, que consiga organizar a equipe, rapidamente, convocando menos jogadores e montando um grupo capaz de se entrosar, dentro e fora das quatro linhas.

Outro requisito obrigatório é a independência da ingerência dos agentes de jogadores e, principalmente, o pulso firme para impedir a atuação dessa gente no ambiente e convívio do escrete nacional.

No Brasil, somente dois nomes se adequam às características descritas acima e, com certeza, possuem capacidade para a realização de um trabalho, ao menos, decente.

Luis Felipe Scolari, o Felipão, e Muricy Ramalho.

Ambos, indubitavelmente, superiores a Mano Menezes, não apenas tecnicamente, mas também no que diz respeito a maneira integra de comportamento.

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