Informação do sempre combativo advogado Alberto Murray Neto da conta de que o COB gastou mais de R$ 2 bilhões em dinheiro público para “preparar” nossa geração olímpica para os Jogos.

Pois é.

Tirando o que deve ter preenchido alguns bolsos, não conseguimos visualizar, nem de binóculo, o destino de tais recursos ou a utilização minimamente inteligente dessas verbas.

Nem na formação de novos atletas, muito menos na inexistente socialização do esporte.

Com relação à preparação para as Olimpíadas de Londres, então, o que nos espera são os mesmos resultados pífios de anos anteriores.

Tirando uma ou outra eventual zebra no percurso, poucas são as expectativas de Ouro Olímpico.

O futebol, que pouco tem a ver com o COB, é um dos favoritos, e pode, enfim, sair do jejum.

Há também os atletas que conseguiram auxílio para treinamento decente, fugiram da incompetência do COB e, eventualmente, podem surpreender.

Entre eles, temos Arthur Zanetti, vice-campeão mundial na Ginastica Artística, em 2011, no aparelho das argolas.

Pouco conhecido, mas tido pelos especialistas como, no mínimo, favorito ao pódio olímpico.

Não é pouca coisa.

Cesar Cielo é favorito nos 50m livres de natação e pode surpreender também nos 100m, embora não tenha conseguido ainda, este ano, um bom desempenho.

Juliana Silva e Larissa França, no vôlei de praia, certamente estarão no pódio, com grandes possibilidades de ocuparem o lugar mais alto.

A dupla é hexacampeã mundial, e dificilmente deixará escapar essa oportunidade.

Temos ainda o judô, que costuma apresentar surpresas, com um favorito, Leandro Guilheiro, e muitas promessas.

Para finalizar, Maurren Maggi, Ouro em Pequim, não é tão favorita assim em Londres, até porque luta contra uma contusão que a incomoda há alguns meses.

Convenhamos, é muito pouca expectativa para um País gigantesco, como é o Brasil, embora com gastos de potência olímpica, coisa que está absurdamente longe de se tornar.

Por absoluta incompetência de nossos gestores, além, é claro, da corrupção, provada e comprovada nos últimos tempos.

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