Em abril de 2010, o Corinthians anunciou a contratação do volante Paulinho, junto ao Bragantino.
Na verdade, tratou-se de um empréstimo.
Os verdadeiros donos do jogador, Pão de Açucar e BMG, inscreveram-no Coimbra Esporte Clube/MG, uma daquelas equipes utilizadas para burlar a legislação.
Para ser vitrine, o Timão acertou que ficaria com apenas 10% em caso de revenda.
Porém, não do bruto, apenas do lucro dos empresários, tornando o valor a receber ainda menor.
Bem diferente é o caso do ex-presidente do clube, Andres Sanches.
Além de já ter recebido 10% na chegada do jogador, receberá outros 10%, do bruto, em possível revenda.
Parte desse dinheiro, segundo informações, dividida com o cometarista da BAND, Neto, depositada na conta de Mauro Van Basten, olheiro do Corinthians.
Uma moleza.
Vale lembrar que se fizermos ainda o calculo de quanto o Corinthians pagou de salários a Paulinho nos últimos dois anos e comparar com o possível recebimento, a situação ficará ainda mais triste.
São negócios – ou negociatas – desse padrão que deixaram os caixas corinthianos na triste situação atual.
Sem contar o fato do clube ficar refém dos desejos dos verdadeiros proprietários do jogador, que, pouco se importando que o Corinthians esteja numa semifinal de Libertadores, plantam notinhas na mídia na intenção de forçar uma negociação.
Imaginem o estrago na cabeça do jogador, num momento em que deveria estar pensando apenas em jogar futebol.
Em tempo: Na chegada do jogador ao Corinthians, Andres Sanches declarou que o clube teria direito a 30% da revenda. Mentiu. Ou talvez estivesse com os “seus” valores na cabeça…