Ninguém ficou surpreso após o COI declarar publicamente, ontem, que está preocupado com atrasos em obras importantes do projeto olímpico brasileiro.
A surpresa seria se tudo estivesse bem.
Nossos dirigentes, estimulados pela falta de punição no escancarado roubo aos cofres públicos no Pan de 2007, utilizam-se dos mesmos hábitos para beneficiarem-se em 2016.
Atrasar o que puder para depois, em caráter de emergência e sem licitação, a chuva de dinheiro público se inicie.
E Nuzman, sem esconder a felicidade, declara ainda que a cobrança do COI é “prazerosa” e “natural”.
Prazer este que poucos, à custa de muitos, devem compartilhar nos próximos anos.