Durante a reunião que reprovou novamente as contas da gestão Arnaldo Tirone, no Palmeiras, coube ao conselheiro Gilto Avalone as manifestações mais duras sobre a documentação.

Enquanto alguns tentavam “politicamente” aprovar as irregularidades, Gilto passou todo seu tempo as demonstrando.

Disse que seus requerimentos sobre comissões pagas a jogadores chegaram com informações incompletas, com o claro objetivo de prejudicar a avaliação.

Houve casos, como nas especificações de comissão paga ao intermediário do jogador Luan, que o documento oficial dizia terem sido pagos R$ 500 mil, mas os enviados ao conselheiro acusavam R$ 400 mil, com pagamentos apresentados, também, em condições diferentes.

Difícil saber qual deles seria o verdadeiro.

Para demonstrar ainda mais a farra de empresários no período Tirone, duas novas informações de comissionamentos surgiram, nesta mesma reunião, fornecidas momentos antes dela ser iniciada.

R$ 100 mil para o – ou “os” – intermediários do atleta Arthur e R$ 230 mil sobre Wesley, que se juntaram aos mais de R$ 6 milhões já pagos, pelo mesmo “sistema”, anteriormente.

Ou seja, enquanto o Palmeiras se afunda cada vez mais financeiramente, seus gestores, antes à beira da falência, parecem ter encontrado o pote de ouro no final do arco íris.

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