Enquanto nossos clubes, com franca conivência de seus dirigentes, esfacelam seus caixas com altíssimas comissões pagas a empresários, a FIFA, finalmente, parece empenhada em coibir essa prática.
Deve virar lei um teto máximo de 3% ou R$ 2 milhões, sobre qualquer transação.
Com o clube pagando o que for de menor valor.
Hoje, equipes como Corinthians e Palmeiras já chegaram ao absurdo de ceder 50% aos intermediários.
Dinheiro este que, obviamente, é dividido entre diversos partícipes, entre eles os próprios autorizadores de pagamentos.
Resta agora aos conselheiros destas entidades evitarem que o dinheiro seja pago “por fora”, burlando então regulamentação feita para favorecê-los.
Se todos, em conjunto, cumprirem as determinações, os empresários não terão alternativa.
Duro será tratar com os dirigentes.
Acostumados ao lucro fácil, auxiliado pela impunidade, boa parte deles sobrevive apenas dessas negociatas.