Foi de Mario Gobbi, o delegado presidente, a ideia de dispensar Adriano do Corinthians, pouco mais de três meses antes do encerramento de seu contrato.

Se contratá-lo foi um enorme equívoco, a maneira como foi tratada sua rescisão beirou o amadorismo.

Inabilidade esperada para alguém que nunca foi gestor de absolutamente nada, caso de Gobbi, mas que custará caro aos cofres do clube.

Machucado, vítima, segundo analise do departamento medico do Flamengo, de um erro clínico na cirurgia anterior, Adriano terá que refazê-la, ainda este mês.

Alegará, em processo, que o Corinthians o dispensou num momento em que estava em recuperação de patologia adquirida durante o período de trabalho.

Ou seja, teria sido abandonado pelo clube.

Sabemos bem qual é a verdade, e que Adriano, de santo não tem nada, embora, a bem da verdade, o médico responsável por sua cirurgia, também não.

Mas na Justiça, o que tem valor nem sempre são as verdades, mas o que se pode comprovar sobre elas.

Razão pela qual tivesse o Delegado presidente esperado míseros três meses, gastando R$ 1,5 milhão de salários num erro já consumado, não correria o risco de arcar com uma milionária indenização que, tudo indica, está por vir.

Não se fala em menos de R$ 8 milhões, entre lucros cessantes, justa causa indevida, danos morais, etc.

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