Nos últimos dias, a Polícia Federal tem realizado brilhante trabalho no combate às quadrilhas ligadas ao “Jogo de Bicho” em diversos estados brasileiros.

As ações realizadas em Goiás e Rio de Janeiro, com envolvimento de gente graúda da política nacional tornaram-se manchete em todos os noticiários.

Jornalistas nem precisavam correr atrás da informação, que era vazada, sem cerimonias, pelo próprio órgão policial.

Porém, resta-nos uma dúvida, que na verdade está muito próxima da certeza, do porque nada acontece em São Paulo.

Ou alguém tentará nos convencer que 80 % ou mais da arrecadação dos bicheiros, donos de maquininha e bingueiros não são oriundas do Estado mais rico da nação ?

Evidente que sim.

Até o tal Carlinhos Cachoeira, que virou estrela nos noticiários, não passa de um ínfimo representante da classe, se comparamos com os muito mais endinheirados contraventores paulistas.

Estes, generosos com todos aqueles que os auxiliam, sejam os que deveriam reprimi-los até os que tem a função de noticiar suas peripécias, mas não o fazem.

Informações de um possível acordo entre os “bingueiros” com o PT, que teriam investido grana pesada na campanha presidencial da atual presidenta, em troca da liberação da jogatina, pode ser o fio da meada para muitas explicações.

Fica claro que existe algo velado que impede não apenas a repressão ao jogo em São Paulo como também a divulgação de qualquer notícia a respeito.

Situação esta que atenta contra a credibilidade da Policia Federal, que recebe ordens do Governo, ligado ao PT, e sugere participação em possível acordo de vistas grossas ao que ocorre nos bastidores paulistanos.

Sim, porque é visível, a qualquer cidadão paulistano, que a jogatina corre solta, seja em ambientes mais sofisticados, como também em simples botecos da periferia.

Resta à imprensa combativa – poucos – tentar decifrar este verdadeiro enigma, que pode levar a comprovar tudo o que, na verdade, todos nós estamos carecas de saber.

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