A suspensão da Seleção do Togo, impedida de disputar as duas próximas Copas Africanas de Nações, após ter abandonado o campeonato atual, depois de ter sido vítima de atentados criminosos, que resultaram em gente morta e muitos feridos, é absolutamente abominável.

Semelhante, embora em proporção muito maior, ao que aconteceu com o Corinthians, por ocasião do óbito de dois de seus atletas – Lidu e Eduardo – no final dos anos 60.

Na ocasião o Timão solicitou adiamento de sua partida, mas foi impedido após voto contrário de dirigentes palmeirenses.

Tigo ainda foi multado em U$ 50 mil.

Os agressores e o País (Angola) que deveriam ter proporcionado segurança à delegação punida, nada sofreram.

Enquanto existirem pessoas incapazes de compreender uma situação tão terrível, como a ocorrida em território africano, em que os punidos claramente foram vítimas de uma violência desumana, será difícil que o futebol africano consiga atingir – fora de campo – o nível que, por vezes, apresenta dentro das quatro linhas.

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