R$ 15 milhões (Corinthians) + R$ 22 milhões (Ronaldo) + R$ 1 milhão (intermediário)

O maior patrocínio do Brasil, discurso amplamente divulgado pelo Corinthians, na verdade, é uma grande farsa.

Se a imprensa “oficialista” trabalhasse com um pouco de comprometimento para apurar a verdade, os torcedores não estariam sendo enganados novamente.

Luis Paulo Rosenberg anunciou R$ 38 milhões por ano.

Como se este valor fosse entrar integralmente nos cofres alvinegros.

Não vai.

Vamos fazer as contas.

R$ 1 milhão será pago como comissão para a empresa que intermediou o negócio.

Dos R$ 37 milhões restantes, segundo o Corinthians, 12 milhões serão destinados ao jogador Ronaldo Fenômeno.

Outra mentira.

Esqueceram de contabilizar o salário registrado em carteira, pago mensalmente pelo clube, de R$ 552.058,00

Levando-se em consideração os 12 meses, acrescido do 13º salário, chegamos a soma de R$ 7.176.754,00.

Contando com os encargos chegamos facilmente a um valor próximo de R$ 10 milhões anuais.

Somando os R$ 12 milhões que o Fenômeno tem direito pela porcentagem do negócio com os valores que recebe de salários, na verdade, temos um desconto de R$ 22 milhões anuais do montante acordado com a Hypermarcas.

A conta é simples.

R$ 37 milhões, menos R$ 22 milhões que serão pagos para Ronaldo, fazem sobrar a irrisória quantia de R$ 15 milhões anuais.

Valor que não é suficiente para quitar metade da folha salarial do elenco corinthiano – pouco mais de R$ 30 milhões (com Ronaldo fora do cálculo).

Demonstração clara da incompetência administrativa da atual gestão corinthiana.

Jogadores foram contratados com vencimentos acertados acima das possibilidades financeiras do Corinthians.

Uma verdadeira bola de neve que vem sendo empurrada com a barriga, maquiada com empréstimos e adiantamentos de verbas futuras.

O Corinthians vem sendo utilizado para enriquecimento de poucos, em negociações constantes de atletas e ações de marketing pouco lucrativas.

Enquanto isso, conselheiros e torcedores são ludibriados com a pirotecnia das desculpas cada vez menos convincentes.

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