O torcedor brasileiro precisa ficar atento àqueles que estão se prestando ao serviço de defender a “organização” que tenta dominar o futebol brasileiro.

No caso mais recente, dos garotos do São Paulo, estão utilizando-se de palavras ardilosas, porém inteligentes.

Atacam o clube, com o mesmo discurso – coação de jogadores – mas não citam o problema principal, que é a ação mafiosa dessa gente nas categorias de base.

Querem, evidentemente, desviar o foco.

O São Paulo errou ao realizar “contratos de gaveta” ?

Evidente que sim.

Mas em nenhum momento praticou a “coação” citada pelos profissionais comprometidos.

Os pais de atletas foram beneficiados financeiramente com o acordo, mas, descontentes, encontraram outra fonte de renda com os homens da “organização”.

Ou seja, venderam os próprios filhos duas vezes – uma para o São Paulo, outra para os mafiosos – e depois, ávidos por mais dinheiro, entraram na justiça para romper um dos acordos.

Pouco se importam com a carreira de suas próprias crias, na verdade, querem usufruir do dinheiro proporcionado por eles.

Enquanto isso, os “Martorelis” e “Rimolis” da vida continuam se prestando ao sujo papel de escudos da “organização”.

A que preço ?

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