Por JUCA KFOURI

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O Palmeiras fez um primeiro tempo abaixo da crítica no Maracanã (66.884 pagantes) mais uma vez lindamente enfeitado em três cores.

O Fluminense foi incomparavelmente mais perigoso, exigiu pelo menos duas grandes defesas de Bruno e ainda teve outras três claras chances de gol.

O Palmeiras só uma, aos 30.

E fez o gol.

Gol legalíssimo de Obina, muito mal anulado adivinhe por quem: pelo caseiro feitor de resultados Carlos Simon, que irá apitar a Copa do Mundo pela terceira vez, um prêmio que pode ter de tudo, menos perfume.

Só por isso pode-se dizer que não foi injusto que o Flu não estivesse na frente no intervalo.

O segundo tempo começou igual, com o Flu mais perigoso, com Marcão uma piada e Simon outra.

Vagner Love passeava no calor infernal do Maracanã.

Aos 15, Fred sobe mais que a defesa na cobrança de escanteio por Conca e faz o gol que o Flu, com a bola, fazia por merecer: 1 a 0.

Tartá entrou no lugar de Dieguinho.

Maicon, aos 24, perdeu gopl feito para liquidar o jogo.

Muricy Ramalho erra do tirar Obina e não o turista Love para entrar Robert.

Deyvid Saconi entrou no lugar de Marcão e Wendel no de Figueroa, assim como Alan no de Maicon.

O Fluminense está fazendo um milagre e já é o primeiro dos últimos.

Gonzáles substituiu Conca, esfalfado.

Ganhou só de papões nos últimos jogos: Galo, Cruzeiro e Palmeiras, para não falar da Sul-Americana.

Já no Mineirão (63.285 pagantes) , mais uma vez lindamente enfeitado em preto e branco, os 2 a 0 para o Flamengo sobre o Galo eram mais que justos: eram justíssimos.

Sim, o Galo teve mais a bola, exigiu que Bruno trabalhasse, perdeu um gol incrível com Correa, aos 45 do primeiro tempo, mas foi vítima de um Flamengo muito mais inteligente, marcador e fulminante.

Até em cobranças de escanteio, graças a Petkovic, que fez um gol olímpico desses de derrubar qualquer um, como derrubou o ímpeto mineiro, logo aos 10, em falha gritante do goleiro Carini.

Fingindo-se de morto, mas muito atento, o Flamengo fez mais um, agora com Maldonado, aos 38.

O gol perdido por Correa no finzinho parecia decretar uma derrota inevitável, porque, se convertido, incendiaria o Mineirão.

Felizmente, para o Galo, que voltou com Evandro no lugar de Renan, Ricardinho, logo aos 5 da etapa final, botou fogo na massa, ao diminuir com oportunismo.

Um jogão!

O Galo foi para a pressão, mas a melhor oportunidade foi com Zé Roberto, aos 15.

Aos 17, Airton teve de sair e entrou Toró.

Fierro substituiu Pet e Renteria entrou no lugar de Éder Luis e Serginho no de Correa.

O Flamengo seguia mais perigoso, com outra chance criada por Zé Roberto, cara a cara com Carini.

Mas o Galo estava vivo e dava pontadas perigosas, mas sem pontaria.

Carini recupera-se da falha do primeiro gol ao evitar o terceiro, que seria de Adriano.

Mas falha em seguida, de novo, ao não cortar com a mão a cabeçada do Imperador: 3 a 1.

Wellinton entra no lugar de Zé Roberto, para ganhar tempo.

Vitória irretocável do Flamengo.

A nação rubro-negra cantava no Mineirão e Adriano empatava com Tardelli na artilharia.

O Mengo está só a dois pontos do líder São Paulo…

Enquanto isso, no Pacaembu (16.300 pagantes), Ronaldo e Dentinho fizeram, um em cada tempo, 2 a 0 para o Corinthians contra o Ramalhão, na UTI.

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