São Paulo e Palmeiras foram os assuntos principais durante toda a semana.

Duas grandes equipes, com treinadores de respeito.

Muricy Ramalho, há três anos, é o melhor do País.

Chegou no Palmeiras, carente de títulos expressivos, e com o futebol tentado se reerguer de épocas que devem ser esquecidas.

Mustafá, Luxemburgo, e demais aberrações, transformaram uma equipe acostumada a vencer, em um entreposto de atletas para negociação.

A missão de Muricy, com o apoio de Belluzzo e sua trupe, é a de reformular todo um conceito, ultrapassado, e reconduzi-lo a um lugar que sempre norteou as cores palestrinas.

Ricardo Gomes chegou ao clube cheio de desconfianças.

Nunca foi brilhante em sua carreira.

Seu trabalho mais conhecido foi um fracasso, na Seleção Olímpica do Brasil.

Mas, aos poucos, tem demonstrado que amadureceu na profissão.

É mais educado, até culto, do que o anterior.

Tem facilidade de lidar com os atletas.

Apagou um incêndio interno, e parece ter encontrado o caminho dos bons resultados.

No São Paulo, terá facilidade de trabalhar com uma diretoria acostumada com o sucesso.

Ninguém venceu mais do que o tricolor, nos últimos anos.

Estes são ingredientes que fazem deste clássico um show, de resultado absoltamente imprevisível.

Torceremos para que, dentro de campo, e só nele, as coisas sejam decididas.

E que o torcedor vá a campo, ciente de que assistirá a um clássico do futebol mundial, e não uma guerra mundial.

Assistir, curtir, se emocionar, e voltar para casa.

Não é difícil de fazer.

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