Por JUCA KFOURI

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Com 20 segundos, Flavinho fez Grêmio 1, Corinthians 0, na Arena Barueri, com 9 mil pagantes, 98% de corintianos.

E assim foi até o fim do primeiro tempo, embora o time da casa tenha criado pelo menos mais duas chances claras de gol, ao passo que o Corinthians teve apenas uma, e olhe lá, com o fraco Henrique.

Mas o placar era justo e Souza entrou no lugar de Henrique no intervalo alvinegro, que, na verdade, era roxo com listras pretas, novo terceiro uniforme corintiano.

E não é que Souza foi derrubado na área para, aos 7, Marcinho empatar de pênalti?

Aos 11, Val Baiano jogou fora uma ótima oportunidade, mas o Corinthians, diferentemente do primeiro tempo, era melhor.

E, aos 12, Elias fez um golaço, de fora da área, do meio da rua.

Era a virada, 2 a 1, que punha o Corinthians de volta no G4.

Mas apenas por seis minutos, porque a desfalcada defesa corintiana é de doer e Val Baiano ganhou na cabeça de Paulo André para empatar: 2 a 2.

Os gols que o Grêmio não fez contra o Fluminense, no Maracanã, fazia naturalmente em sua Arena.

E os gols que o Corinthians tomou do Botafogo, no Pacaembu, voltava a tomá-los dramaticamente em Barueri.

E tudo indicava que mais gols ainda estavam por acontecer.

Aos 27, Marcelo Oliveira substituiu Marcinho no Corinthians. E bem, diga-se, muito bem.

Morais e Bill, inúteis, permaneciam em campo, porque não havia mesmo outro remédio.

E o bom time do Grêmio assustava.

Jadson entrou no lugar do desaparecido Bill.

Para se ter uma idéia, Henrique + Bill não dão meio Souza…

O velho Basílio, aos 37 anos, entrou aos 38 minutos no lugar de Flavinho no time da casa.

Aos 39, Xandão pegou Elias e foi expulso.

Val Baiano saiu e entrou Luís, também atacante.

Os dois times queriam a vitória e estavam certos em querê-la.

Mas ficaram no empate, justo, porém frustrante para ambos, pior para o Corinthians.

Santos e Inter fizeram um primeiro tempo empolgante na Vila Belmiro, com 8 mil pagantes.

O Inter até começou mais perigoso, mas bobeou aos 13 minutos e viu Madson inaugurar o placar.

Esperto, enquanto o tonto Inter pensava no que fazer, eis que, aos 15, Kléber Pereira, pega um belo chute e amplia.

Na décima partida entre os dois na Vila, tudo indicava que estava construída a décima vitória santista.

Mas o Inter reagiu, aos 24, depois de por duas vezes se expor a levar o terceiro gol, que seria fatal.

Alecsandro se aproveitou de boa jogada de Taison na linha de fundo pela esquerda e diminuiu.

Também dois minutos depois, aproveitando uma bola cruzada por Kléber, o mesmo Alecsandro empatou, para perplexidade praiana.

Aí, o Inter foi para cima, esteve até perto de virar, mas esteve ainda mais perto de levar o terceiro gol, em bola de Kléber Pereira que o goleiro Lauro salvou.

O segundo tempo prometia. E muito.

E o Santos tratou de começá-lo disposto a mostrar que mandava no pedaço.

E se mandou.

Tanto e a tal ponto que levou um contra-ataque mortal aos 5 minutos, com Alecsandro virando de cobertura ao perceber o goleiro Felipe adiantado: 3 a 2.

Era tudo que o bravo time gaúcho queria.

Mas era tudo que o Santos não podia admitir.

E Kléber Pereira, aos 14, de cabeça, na marca do pênalti, empatou.

Alecsandro se machucou aos 28 e deu lugar a Magrão.

E, aos 33, Sorondo e Kléber Pereira se desentenderam a acabaram expulsos.

A esperança de gols caiu barbaramente, mesmo com Neymar em campo desde os 13, no lugar de Robson.

Quem mais quis a vitória depois disso foi mesmo o dono da casa, porque o Inter depende de vencer o Galo para ganhar o primeiro turno.

Por cera, o colorado Daniel também foi expulso aos 49.

E, na verdade, apesar do bom jogo, o resultado foi ruim para ambos, pior para o Santos, mas longe de ter sido o que o Inter precisava. 

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