“Não estamos falando em título já faz duas semanas. Temos inteligência para não contrariar os fatos. A distância dos líderes é muito grande. Falamos que com aquele grupo poderíamos pensar em título. Com este time, já não é mais possível”

“Podemos melhorar um pouco mais para cá, para lá [com o atual time], mas nossos rivais não vão ter uma queda de produção tão grande. Hoje, não dá para falar em título.”

Mano Menezes jogou a tolha no Campeonato Brasileiro, antes que metade do torneio tenha sido disputado.

Suas palavras são carregadas de esperteza e tentam eximi-lo de sua imensa responsabilidade em todo o processo de desmanche alvinegro.

Todos sabem que os dirigentes alvinegros têm como “ganha pão” negociar jogadores.

É 10 % prá lá, Luvas prá cá, e Carlos Leite enchendo os bolsos.

Não há uma negociação em que Mario Gobbi não tenha negociado benefícios para dirigentes e empresários.

Assim como não há contratação, ou dispensa, que não tenha sido aprovada por Mano Menezes.

Sua conivência com Carlos Leite é um fato inquestionável.

Foi do treinador corinthiano a decisão de dispensar Herrera e trazer Souza para o lugar.

Mais um atleta de seu empresário.

É evidente que Mano Menezes não faria de graça.

No Corinthians, os títulos do Paulistinha e da Copa do Brasil foram comemorados por dirigentes e torcedores.

Mas de maneirsa diferentes.

Torcedores ficaram felizes porque amam o clube.

Dirigentes pela possibilidade de locupletação gerada pela conquista.

Não há honestidade no Departamento de futebol corinthiano.

Mas não falta esperteza.

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