Por JUCA KFOURI

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As três primeiras jogadas perigosas no Morumbi foram do Grêmio, todas com Máxi Lopes.

Na primeira ele recebeu na altura do meio de campo e iria parar dentro do gol do São Paulo, não fosse a marcação equivocada do bandeirinha.

Na segunda ele perdeu um gol.

E na terceira o goleiro Denis evitou que marcasse.

Daí, o São Paulo acertou a marcação e, com a bola no chão, novidade tricolor de Ricardo Gomes, tomou conta.

Até que Hernanes desse uma bola primorosa para Dagoberto fazer 1 a 0, aos 21, o mesmo Dagoberto que ainda viria a exigir boa defesa de Victor numa cabeçada fulminante.

O mesmo Dagoberto, nem bem o segundo tempo começou fez 2 a 0, em lance irregular, porque Borges, em claro impedimento, participou da jogada.

Então o São Paulo ficou absoluto, muito mais perto do terceiro gol do que de sofrer o primeiro de um Grêmio.

Num mesmo lance, por exemplo, Richarlyson, pela direita, mandou no travessão gremista.

No rebote, pela esquerda, Júnior César repetiu a jogada.

Em seguida, Borges perdeu gol feito.

O São Paulo fazia sua melhor partida em 2009 e sua torcida cantava que o “campeão voltou”.

Voltou mesmo?

Quem sabe?

Mas, seja como for, é bom não contrariar.

Só que quem marcou o próximo gol foi mesmo Tcheco, quando faltavam 10 minutos, batendo pênalti cometido, sutilmente, por Miranda.

O Grêmio foi para a pressão, correu riscos de levar o terceiro gol, mas, também, quase empatou.

Paulo Autuori voltou ao Morumbi de um jeito que teria sido melhor não ter voltado, embora tenha visto seu time vender caro a derrota.

Só que, em sete jogos fora de casa, o Grêmio ganhou apenas um ponto, no Maracanã, e contra o fraco Fluminense.

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