Dunga virou um treinador de ponta para boa parte da imprensa esportiva brasileira.

Aquela que muda de opinião de acordo com a maré.

Não é o caso deste espaço.

É indiscutível que os resultados estão acontecendo.

Mas perfeitamente discutível os métodos utilizados até o momento.

Minha memória continua boa e não se modifica com os acontecimentos.

Poucas foram as partidas, dirigidas por Dunga, em que a Seleção Brasileira apresentou um futebol, no mínimo, aceitável.

Somente nas útimas partidas notou-se uma evolução.

Durante todo este período, as convocações do treinador brasileiro foram pautadas por empresários e amigos da CBF.

Doni, Afonso, Jô, entre outros, são exemplos claros de que o critério técnico não era prioridade para ser chamado.

A subserviência do treinador a estas imposições não podem ser esquecidas.

Dunga é um treinador ainda comum, treinando um grupo de jogadores acima da média.

Por este motivo, mesmo fazendo tudo errado, ainda assim, tem vantagem sobre outras seleções, melhores planejadas, mas com escassez de qualidade técnica.

O Brasil estará no Mundial de 2010.

Não tenho mais dúvidas de que Dunga será o treinador.

Resta saber se esta enorme quantidade de equívocos e favorecimentos, com a conivência do treinador, continuarão acontecendo no período da Copa.

Em um Torneio onde quem tem um olho é rei, como são as Eliminatórias Sul-Americanas, as coisas ficam abafadas.

O ufanismo toma conta de microfones de aluguel.

Mas na Copa do Mundo as coisas são diferentes.

Se não houver seriedade no trabalho, volta para casa mais cedo.

Temo pelo destino brasileiro.

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