Por JUCA KFOURI

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A Seleção Brasileira fazia sua melhor partida em casa nestas Eliminatórias.

E sob o incomum aplauso da torcida pernambucana.

Verdade que ainda há quem ache, mesmo que até a audiência da TV desminta, que o país mantenha a velha paixão pelo time.

Ufanismo tolo, simplesmente.

Aí, aos 25, num lance de sorte do Paraguai, Cabañas, sempre ele, bateu falta, Elano desviou a bola que Júlio César defenderia sem dificuldade e estava 1 a 0.

Não era o que o jogo mostrava, mas era o resultado do jogo.

Que se complicou para a Seleção.

Felipe Melo e Kléber, que até então jogavam muito bem, caíram de produção e Gilberto Silva não se achava em campo.

A bola não chegava em Nilmar e Kaká, agora num ótimo gramado, não acontecia.

O azar paraguaio estava nos pés de Daniel Alves, outra vez muito bem, que cruzou, aos 40, na medida para Robinho empatar.

Menos mal e mais de acordo com a partida.

Aos 4 do segundo tempo, ficou melhor.

Felipe Melo enfiou uma bola preciosa para Nilmar, ele tentou dar de peito para Robinho, a bola bateu num paraguaio, voltou para Nilmar que tocou para decretar a virada: 2 a 1.

Robinho, em dúvida sobre sua posição, evitou dar o último toque para dentro do gol.

Pela primeira vez a Seleção ganhava as duas partidas num mesmo mês nas Eliminatórias 2010, embora fosse a terceira vitória seguida.

Aos 12, Kaká foi Kaká numa arrancada fulminante, deu para Robinho que chutou a gol em vez de devolver.

E Elano, que não esteve nada bem, saiu para entrar Ramires.

Felipe Melo, ao contrário, voltava a ditar o ritmo.

Aos 26, outra vez Kaká.

Pegou a bola na defesa brasileira e arrancou em direção ao gol paraguaio como uma flecha, só sendo parado, quase na área paraguai, com falta, digna de expulsão, coisa que o árbitro não fez.

Aos 29, Dunga pôs Pato no lugar de Nilmar, quando melhor teria sido tirar Robinho.

Mas vá lá.

Chovia a bem chover no Mundão do Arruda lotado por 56 mil torcedores.

Aos 35, em lançamento de Kaká, Robinho perdeu gol feito, porque o Paraguai buscava o empate e dava espaço para o contra-ataque.

E Klebérson entrou no lugar de Robinho aos 40.

O Paraguai, completo, dava trabalho e jogava muito mais do que na derrota que sofreu, em casa, para o novo vice-líder Chile, de Loco Bielsa.

E a Argentina, que perdeu para o Equador, em Quito, será a próxima adversária, em setembro, em Buenos Aires.

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