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“Queremos desesperadamente o Pacaembu”

Luis Paulo Rosenberg, implorou pelo estádio, em um encontro de vereadores em São Paulo.

Fez ainda uma exposição do projeto corinthiano de arrendá-lo.

De partida o clube teria que arcar com R$ 100 milhões para adequar o local ao um mínimo de conforto e modernidade.

Gostaria de entender o sentido do “desespero” de Rosenberg para trazer mais um problema para o Corinthians.

O Pacaembu é um estádio absolutamente deficitário.

Diferente das novas Arenas, encontrará dificuldades para render dinheiro além das, no máximo, 40 datas em que partidas de futebol serão disputadas no local.

Teremos então, mais de 300 dias parados, sem entrada de dinheiro.

Por ser tombado pelo patrimônio histórico, as reformas ficam prejudicadas.

Acredito que Rosenberg contribuiria mais para o clube se conseguisse encontrar soluções para estancar o crescente endividamento, que tem ocasionado situações constrangedoras ao Corinthians, nos últimos dias.

No “fantástico” mundo de Rosenberg tudo é possível, mas na realidade as coisas funcionam bem diferentes.

Presente ao local, com sorriso irônico, Marco Aurélio Cunha, superintendente do São Paulo, divertia-se com os devaneios do dirigente corinthiano.

As coisas não mudam no Parque São Jorge.

Enquanto o departamento financeiro do Corinthians come mortadela, o de marketing continua arrotando Peru.

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