Muito se fala para que os atos de irresponsabilidade do jogador Adriano não sejam comentados.

A imprensa, comprometida com interesses que não o da verdade, tenta blindá-lo, com o discurso de que o que ele faz fora de campo não deve virar notícia.

Não é verdade.

Há situações em que a privacidade deve prevalecer.

Em outras, como a absurda falta ao treino do Flamengo, ocasionada por mais uma escapada do atleta ao seu “habitat” preferido, não pode deixar de ser comentada.

Pior do que isso é o empresário Gilmar Rinaldi, que mesmo cumprindo seu papel de mentir para salvar a pele de sua mercadoria, colabora ainda mais para que o diminuto cérebro do centroavante acredite que tudo pode e nada deve.

Deve sim, respeito a uma camisa histórica, que abriu suas portas para um desajustado e talentoso jogador.

Que arrisca muito mais em tê-lo no elenco, do que o atleta, em retornar ao futebol.

Dentro de campo, Adriano é acima da média.

Mas se cntinuar não se portando com o devido respeito ao torcedor, que paga seu salário, é preferível deixá-lo de lado.

Afinal, no morro onde gosta de freqüentar, sempre terá um lugar para ele pagar cerveja para os “amigos” de ocasião.

Sem responsabilidade, nem cobranças.

Do jeito, que aparentemente, ele quer levar sua vida.

Por mais diferenciado que seja o atleta, o Flamengo não pode, nem deve, ser desrespeitado novamente.

Desta vez, por ser a primeira, deixa passar.

Mas da próxima, tem que mandar passear, para ver o quanto dói uma saudade.

Facebook Comments