A FIFA declarou o que todos nós estamos cansados de saber.

O Morumbi, hoje, não teria condições de ser um estádio a altura de uma Copa do Mundo.

Mas uma dúvida pairou sobre minha cabeça.

Que estádio no Brasil atende estes requisitos ?

Talvez, a Arena da Baixada e o Engenhão.

Os dois mais novos.

O Maracanã, palco da final, embora tenha toda uma mística, está longe de ter o mínimo de estrutura adequada para o Torneio.

O problema maior do São Paulo é saber se terão tempo e dinheiro para conseguirem realizar a dura tarefa de se enquadrarem no que é pedido pela FIFA.

Poucas, ou quase nenhuma, são as empresas com saúde financeira suficiente para encarar esta empreitada.

O fato de a cidade pleitear a partida inicial do torneio torna ainda mais complicada a batalha do Tricolor.

Os estádios que abrigam estas partidas e também a final, obrigatoriamente, precisam ser cobertos.

Somente esta obra acarretaria um custo de, no mínimo, R$ 130 milhões.

Enquanto isso o Corinthians, que tem ótimo relacionamento com o Governo, CBF e a FPF, trabalha nos bastidores para que um novo estádio seja construído.

E, como no caso do São Paulo, teria dificuldades para conseguir investidores.

Teria, mas não terá.

O lobby formado por empreiteiras parceiras de políticos ligados ao PT já estaria orquestrado para viabilizar o estádio.

Depois de pronto, evidente, seria doado ao Corinthians.

O blog acredita que deve ser dada a oportunidade do São Paulo reformar o seu estádio, desde que, sem a entrada de dinheiro público.

Se não conseguir, o caminho da construção de uma nova Arena será inevitável.

Precisamos, por este motivo, redobrar a vigilância.

Também nesta opção a utilização de nosso dinheiro não pode ser tolerada.

E o indício de coisa não transparente, em um projeto bancado por gente do nível de Ricardo Teixeira, Andres Sanches, Marco Polo Del Nero, Lula, é muito grande.

Nossa função, do blog e de vocês, leitores e cidadãos, é fiscalizar e denunciar qualquer deslize.

Este espaço estará sempre aberto na luta contra a corrupção.

Os fins, decididamente, não podem justificar os meios.

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