O treinador V(W)anderlei(y) Luxemburgo vem faltando com a verdade em quase todas as entrevistas que concede, tanto em programas de televisão como nas coletivas após os jogos do Palmeiras.

 

Ele costuma dizer que somente pessoas “malandras” conseguem passar ilesos por uma CPI.

 

Luxemburgo se inclui no rol da malandragem citada.

 

A verdade é bem diferente do que diz.

 

Primeiro Luxemburgo foi pego em falsidade ideológica.

 

Teve que alterar os “W” e “Y” de seu nome por “V” e “I”.

 

Mas não para por ai.

 

O blog, que tem ótima memória, vasculhou os arquivos da CPI do Senado em que o nosso querido Madureira foi investigado.

 

Descobri que o problema do treinador não foi apenas o de não pagar o imposto de renda, como ele costuma dizer. 

 

Foi muito mais grave.

 

Luxemburgo não soube explicar a origem de R$ 10 milhões encontrados em sua conta.

 

Os depósitos foram realizados em dinheiro.

 

A CPI acredita ser algo relacionado à transação de atletas.

 

O crime foi constatado, mas a punição recebida não condiz com a gravidade do delito.

 

A bancada da bola agiu a seu favor.

 

Leia alguns trechos que selecionei abaixo do item “conclusão” da CPI e conheça a verdade sobre o treinador-manager.

 

Para ler o relatório completo o endereço é: http://www.senado.gov.br/web/relatorios/cpi/cpiFutebol/volume3.pdf

Relatório Final da CPI do Senado

Vol. III

“O caso Vanderlei Luxemburgo”

 

Conclusões e Recomendações (paginas 28 até 30)

 

“A situação do Sr. Vanderlei Luxemburgo da Silva, ex-técnico da

seleção brasileira, é emblemática. Trata-se de um retrato da desorganização que impera no mundo do futebol. Foi efetivamente comprovado que , à margem de sua atuação profissional como treinador de futebol, o Sr. Luxemburgo manteve dezenas de outros negócios.” 

 

“Causou espécie a movimentação financeira rastreada em apenas seis anos, exclusivamente no Brasil, da ordem de R$18 milhões. A comparação com as  declarações  do  Imposto  de  Renda,  que  sinalizam  rendimentos  da  ordem  de R$8 milhões, revelaram diferença de R$10 milhões, fortuna  inatingível para a maioria esmagadora dos brasileiros.” 

 

“Sr. Luxemburgo possuiu ao longo dos últimos anos fontes de rendimento diversas das provenientes de seu trabalho como  técnico  de  futebol,  o  que  reforçaria, em  tese,  a  possibilidade  do mesmo estar  recebendo  comissões  na  transação  e  convocação  de  jogadores,  conforme denúncia  recebida.  Instado  a  manifestar-se  acerca  da  disparidade  entre  sua movimentação  bancária  e  suas  declarações  de  renda,  o  técnico  afirmou textualmente não haver a mínima possibilidade de explicar o motivo.

 

“Entretanto,  o  procedimento  adotado  pela maioria  dos  bancos  nos quais  o  Sr.  Luxemburgo  mantém  suas  contas,  aliado  ao  enorme  volume  de depósitos não-identificados, em dinheiro vivo, efetuados a favor do técnico não permitiram  o  rastreamento  completo  de  quem  alimentava  as  contas  do  ex-técnico da seleção brasileira.”

 

“O Sr. Luxemburgo manteve relações financeiras e de amizade  com alguns empresários  de futebol, alegando sempre tratar-se “provavelmente  de  empréstimos”,  quando  instado  a  manifestar-se  sobre  o assunto.”

 

“O fato  inquestionável é que  o Sr. Vanderlei Luxemburgo recebeu milhões  de  reais  em  suas  contas  de  fontes  diversas  dos  clubes  nos  quais trabalhou e da CBF.”

 

“…diferença  de  mais  de  R$10  milhões  entre  as  declarações  de  renda  e  a movimentação  bancária  do  Sr.  Luxemburgo  entre  os  anos  de  1995  e 1999;”

 

rastreamento  das  atividades  da  empresa  Compo  Graphics  Indústria  e Comércio,  que  recebeu  um  cheque  de  R$200  mil  do  Sr.  Luxemburgo  em 19/08/98 e que figura no rol de empresas suspeitas de lavagem de dinheiro;

 

Ao Ministério Público que avalie a possibilidade de indiciar o Sr.

Vanderlei Luxemburgo pela prática de crimes tributários.

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