Por JUCA KFOURI
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Foi fundado ontem em São Paulo o CONFAO, Conselho Nacional de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos.
Seus fundadores são o Minas Tênis Clube, o Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, a SOGIPA e o Clube Náutico União, de Porto Alegre, o Tijuca Tênis Clube, do Rio, além de Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco e Fluminense.
O CONFAO nasce reivindicando, ao menos, 30% dos recursos que a Lei Piva distribui exclusivamente para o Comitê Olímpico Brasileiro e para o Comitê Para-Olimpico Brasileiro, 85% para o COB, 15% para o CPB, oriundos de 2% de todas loterias nacionais.
Só para os Jogos de Pequim o COB recebeu cerca de 300 milhões de reais.
A iniciativa faz todo sentido, visto que quem de fato forma os atletas que representam o Brasil nas competições internacional fica a ver navios, enquanto o COB gasta mais da metade do que recebe apenas para custear seu aparato administrativo, um verdadeiro absurdo.
A esperança de que o CONFAO não se transforme no que acabou por acontecer com o Clube dos 13 no futebol está exatamente na participação de clubes sociais da envergadura de um Minas e de um Pinheiros, de quem se espera o comando das ações para pressionar o governo federal a atender uma reivindicação que precisa ser satisfeita.
O primeiro presidente da nova entidade é exatamente o presidente do Minas Tênis Clube, o economista Sérgio Bruno Zech Coelho, que foi campeão brasileiro de vôlei pelo clube e chegou à seleção brasileira.
Essa união parece ser boa… não confio muito nos clubes de futebol… mas como estão também o minas tenis clube e outros… dá pra acreditar… espero que dê certo e que algo que preste seja feito com o dinheiro…
Na minha opinião, os clubes teria que ter um departamento olímpico com cgc e inscrição diferentes do futebol e este departamento gerir esta verba que será destinada aos esportes olímpicos independentemente do futebol, com suas certidões a parte para poder usufruir desta verba. Como é de conhecimento de todos, os clubes carecem de certidões e a criação deste departamento com prestações de contas conforme é exigido seria a solução para uma realidade onde quem faz atletas olímpicos, técnicos olímpicos e profissionais do ramo são os clubes e não entidades como o COB E Confederações Esportivas.
idem