O blog esteve presente ontem em um seminário de jornalismo esportivo.
Reuniram-se em São Paulo nomes consagrados da imprensa nacional que por algumas horas conversaram sobre suas experiências na profissão.
O debate foi aberto a perguntas e, por esse motivo, tornou-se ainda mais interessante.
Os trabalhos tiveram inicio com um brilhante bate papo entre Juca Kfouri e Milton Coelho da Graça, que assisti quase sem piscar, tamanha a qualidade de informação proporcionada.
Silvio Luiz demonstrou tristeza ao falar sobre a sua demissão da BAND e criticou o excesso de “merchans” durante a transmissão.
PVC demonstrou humildade e carisma com o publico.
Disse que ama o que faz e que tem como compromisso não se desapaixonar pelo futebol.
Cleber Machado foi questionado pelo blog.
Parece não ter ficado muito a vontade com a conversa.
Confira abaixo o teor da conversa.
Paulinho: Cleber, o COB e a CBF são entidades de comprovada incompetência, para não dizer de pouca honestidade, concorda ?
Cleber: (balança a cabeça de maneira afirmativa)
Paulinho: Seguindo a linha de raciocínio, é evidente que o PAN do Rio foi um desastre para o país. Desfalques nos cofres públicos e resultados esportivos abaixo da média, concorda ?
Cleber: Sim
Paulinho: Então porque a Rede Globo tratou o Pan do Rio e trata a CBF e o COB sempre com elogios ? Você não se sente frustrado, como jornalista, sabedor das coisas que acontecem, não poder emitir sua verdadeira opinião na televisão ? Ter que seguir a linha editorial da emissora ?
Cleber: (demonstrando desconforto) Não é verdade que, no ar, a gente não diz o que pensa. Nunca ninguém chegou a mim para dizer o que posso ou o que não posso falar.
Paulinho: Cleber, não precisa ninguém falar, está implícito. Nunca vi você criticar a CBF e nem o COB. Para a Rede Globo o Pan foi uma maravilha, nada de errado aconteceu. A Globo criticava Ricardo Teixeira, até programa demonstrando suas ações investigadas pela CPI passou em horário nobre, depois que adquiriu os direitos do Brasileirão nunca mais falou nada. A CBF passou a ser elogiada. Você sabe que Ricardo Teixeira possui pouca honestidade.
Cleber: Onde passou esse programa ?
Paulinho: No Jornal Nacional.
Cleber: Você tem certeza do que fala sobre o Ricardo Teixeira ?
Paulinho: Não tenho a menor dúvida, você tem ?
Cleber: O que você quer ? Que no meio de uma transmissão eu fale “fulano de tal” é bandido ? Não cabe.
Paulinho: Mas elogiar o Pan no meio da transmissão cabe ?
Cleber: Quando tenho que falar eu nunca deixei de falar.
Nesse momento a mediação do debate passou a palavra para outra pessoa do publico perguntar.
Acredito que essa pequena amostra evidencia a maneira como o jornalismo é tratado nas grandes redações.
Profissionais se tornam reféns da empresa e passam a apenas retransmitir o pensamento da casa.
O telespectador fica vendido, acreditando que aquela é a verdadeira opinião do jornalista.
É a ditadura travestida de democracia.
Parabéns pela coragem Paulinho.
parabens, fez que eu gostaria de fazer com esse dito jornalista,acho que ele deveria mudar o nome para cleber desculpinha machado já que tudo para ele tem uma desculpa.
Triste.
Da Globo à Bandeirantes, da Placar à grande maioria dos sites e revistas, enfim, a mídia brasileira em geral, não só na minha opinião como também na de brasileiros que residem fora do país, é uma imprensa baixa, incapaz, cafajeste e vendida. Os amigos de fora comentam que inexiste uma imprensa como a brasileira, talvez a colombiana seja nesse nível, só.
Antes que alguém reclame, existem sim exceções, gente de bem, mas são pessoas que cada vez mais perdem espaço.
No segmento esportivo, prevalece esse sentimento ultra-conservador, preconceituoso e rancoroso contra tudo que seja genuinamente popular, como, por exemplo, o nosso Timão e a nossa Fiel.
A matéria da revista Placar, outro exemplo, procura ridicularizar o
Corinthians e nós, corinthianos. É um exemplo máximo do jornalismo parcial, alugado e ressentido que se pratica no Brasil, sobretudo por empresas moralistas e hipócritas. O Corinthians inclui e concilia, enquanto a imprensa descendente da aristocracia quatrocentona defende exclusão e privilégios.
A imprensa italiana é ruim, mas é binária. Há outros jornais. A
imprensa argentina é ruim, mas é mais democrática. O mesmo
se pode dizer do Chile ou da Espanha.
Aqui, temos um massacre monopolista, uma lavagem cerebral
diária, na TV, nos jornais e na Internet, destruindo qualquer
chance à evolução do pensamento crítico dos jovens.
Se há dissensão, a imprensa cala e demite. Gente decente e
honesta é perseguida. Resta-nos a voz de corruptos e canalhas como os Neves da vida…
Paulinho,
Parabéns por tua coragem ! Pena que não era o Galvão Bueno o ícone mor da vênus platinada! Com certeza o rosto dele ficaria ruborizado com as tuas perguntas!
Paulinho, ontem mesmo disse que Cleber Machado não era jornalista e desci a lenha nele…..será que só eu enxergo antes ??? Esse cara tem histórias escabrosas de como ele chegou onde esta….história que deixariam até o Wando de Morais de cabelo em pé !!
Cada um escolhe um caminho prá trilhar. E não consigo encontrar deméritos nessa escolha no q diz respeito ao Cléber. Se ele quisesse ser um jornalista absolutamente independente, seria dono de um blog ou apresentador da TV Kajuru, no q tb não vejo demérito algum.
O paulinho pelo que você diz, você é estudante de jornalismo, portanto não é jornalista. A maneira truculenta em que você indagou o Clebér Machado foi ridícula, você não é dono da verdade, querer colocar outros em saia justa, só para mostrar que você tem razão é infantil e o colocara quando você se formar, no mesmo nível daqueles que você critica, por fim, menos Paulinho bem menos. E por favor, não me leva a mal por fazer essas observações.
Lendo essa notícia, e a outra acima sobre o Ronaldo fica, agora, fácil de entender o que assisti no programa sportv de ontem (12/12). Elogios rasgados, à jogada de marketing do Corinthians (como jogada também achei genial, como marketing ainda não me acostumei a associar esta palavra com coisas ilícitas), uma propaganda feroz de que muitas camisetas foram vendidas, mas pouco se falou da verdade e quando o problema da dívida foi levantado (pelo convidado e não pelo jornalista que apresentava o programa), o apresentador logo pediu um intervalo e voltou falando de outra coisa no bloco seguinte. Estas coisas não me espantam mais, o Brasil vive uma liberdade de empresa e não de imprensa, e isso não é só na profissão de jornalismo, mas em outras também, como profissionais da saúde, advogados, professores, e outros. Lógico que existem pessoas idôneas, mas infelizmente não são maioria, no fundo o que vemos no futebol nada mais é o reflexo de um país que resolveu ganhar dinheiro vendendo barato o que não tem preço. Triste país que precisa de Ronaldo, camisetas, fogos e papel picado para colocar uma notícia nas páginas esportivas.
Os jornalistas são obrigados a se curvar aos interesses das empresas que pagam seus salários e essas empresas, por sua vez, curvam-se aos interesses dos anunciantes. Isso é capitalismo! Fazer o quê?
Se alguém tem idade pra isso (e boa memória) lembrará que o cigarro só começou a fazer mal à saúde depois que foi editada uma lei proibindo a veiculação de propaganda desse produto.
O mesmo ocorrerá com a bebida alcoólica. Hoje atores e atrizes aparecem sempre com um copo na mão em novelas, seriados e filmes, ao mesmo tempo em que o lobbie das empresas beneficiadas atua com mãos de ferro no congresso nacional para que continue sendo permitida a veiculação de propagandas desses produtos.
Se esse lobbie algum dia fracassar, o consumo de bebida alcoólica fará mais mal que o cigarro. Podem anotar!
E o que as empresas midiáticas devem fazer? Apregoar que a bebida alcoólica consome a maioria dos parcos gastos com saúde pública? Que a bebida alcoólica provoca mais morte que o cigarro? Que a bebida alcoólica não traz sofrimento apenas para o usuário, mas para toda a família dele? Pressionar o congresso a aprovar uma lei que impeça a veiculação de propaganda desses produtos?
Como fazer essas afirmações se os anunciantes de cerveja são responsáveis por quase metade das receitas dessas empresas?
No futebol a coisa é pior ainda, porque além de a mídia defender seus anunciantes, ainda têm que defender o produto (futebol). Alguém já ouviu alguém da Rede Globo se referir à Taça Santander Libertadores como tal? Para a Globo ainda é Libertadores da América porque ela não recebe nada do Banco Santander. Quando passar a receber, o nome será pronunciado corretamente.
Quando aparece alguma irregularidade que comprometa a confiança dos consumidores (torcedores) nesse esporte, a mídia, que tem o monopólio da informação, mas nunca teve (nem terá) o monopólio da verdade, faz de tudo para desviar o foco no assunto e abafar o caso.
É só lembrar das suspeitas de negociata envolvendo a seleção brasileira durante a Copa da França em 1998; da CPI na Nike e, mais recentemente, das supeitas de corrupção no campeonato brasileiro deste ano.
Mas essa relação promíscua que a mídia possui com seus anunciantes não é culpa de nenhuma empresa específica, nem do Cleber Machado. Dentro da mídia todo mundo é mosca. E quem quizer estudar jornalismo que durma com essa ou faça jornalismo de verdade, mas, ao mesmo tempo, arrume outra ocupação que lhe traga alimento a sua família.
Simples como deve ser e brilhante participação sua perguntando aquilo que realmente gostaríamos de saber.
Você publicará mais coisas desse encontro?
Larissa a piadista, falar que a Globo é contra o curintia é a maior piada do ano, e outra coisa para ridicularizar o curintia e os corintianos, ninguém precisa fazer força, pois vcs fazem isso sozinhos vide o seu exemplo.
Mais ridícula impossível………pessoa burra e sem noção simplesmente lamentável……
Larissa,
Concordo com você em relação a essa imprensa nojenta que temos aqui no Brasil.
E concordo apenas em parte em relação ao Corinthians.
Digo isso porque percebo somente nesses últimos tempos, essa “pegação no pé” em cima do Timão.
O Corinthians sempre foi o querido da imprensa paulista.
E creio que ultimamente os exageros foram contido em relação ao Corinthians.
Há parcialidade sim… mas existia muito mais parcialidade a favor do Corinthians há alguns anos, do que a parcialidade contra que exsite atualmente.
Abraço!
Marcel,
É que é diferente pra quem não é corinthiano. Nós notamos a sutileza da coisa.
Quem não é vê as emissoras noticiando, transmitindo os jogos e julgam como “preferência”, no entanto, a transmissão é apenas por um motivo: audiência. Corinthians vende tanto para corinthianos quanto para a maior torcida do Brasil que é a anti-corinthiana. Por isso eles transmitem e também abordam bastantes nos programas, etc.
Mas, ao analisar o conteúdo do que é exposto, percebe-se quase sempre a tentativa de reduzir de alguma forma a manifestação do popular que é representado pela Fiel Torcida.
Acho mesmo que só sendo corinthiano e acompanhando 100% como nós fazemos para perceber essa discrepância. Tanto que essa opinião minha é a mesma de pelo menos 90% dos corinthianos que acompanho diariamente, entre familiares, amigos e internet.
Abraço.
Sei lá cara, acho que você poderia fazer perguntas mais interessantes, mas é uma escolha sua. Mas porém acho que você deveria analisar o cunho das questões que você faz. Digo isso, pois nesse meio não há santos… Nem você, nem MN, nem JK, e nem JT.
Se o Cleber te fezesse essas questões como você reponderia?
1 – Paulinho, você me disse a respeito disso, mas você já fez essar perguntas ao Juca; já que você sabe que ele trabalha na CBN que não é nada mais do que um tentáculo das Organizações Globo?
2 – Paulinho, como você disse que a CBF é um reduto de denonestidade, porque você assite (provendo audiência indireta, via blog) este campeonato que é gerido por dirigentes corruptos (como você diz)? Porque você não comenta sobre a Premiere League, que é um campeonato mais “transparente”?
3 – Paulinho, você fez inumeros elogios a McLaren quando o Hamilton ganhou o campeonato de F1, mas como você pode tecer elogios à uma empresa da qual utuliza-se de espionagem industrial para obter o seu diferencial competitivo?
4 – Bem caro Paulinho, se você obtém de todos os artifícios para provar que determinadas pessoas são criminosas, porque você não faz a sua cruzada denunciando a todos que aparecem no seu Blog ao Ministério Público, afinal de contas você não é um Cidadão de Bem? E como você disse no seu blog; quem não denuncia algo de errado é cumplice, não é?
Sei lá cara, acho que você está perdendo alguns bons momentos em realizar entrevistas produtivas, ao invés de sempre querer ter essa marca do denuncismo; o que em muitos momentos deixa o blog maçante. Gostei muito dos seus comentários sobre o Jornalista de Faculdade, os seus comentários sobre F1, ou mesmo quando você comenta de forma “lúcida” as irregularidades no Timão.
Sinceramente, nos últimos 3 meses o blog está virando uma casa de picuínhas e de um denuncismo muito barato; em outras palavras; acho que você está com uma linha editorial do Cidade Alerta.
Espero que não me leve a mal, apesar de nossas diferenças claras de pontos de vista, sei que você é uma pessoa do bem; e que vai entender o que eu digo nestas linhas mal escritas.
Abraço…
Flávio Clesio
Paulinho: 1- Já vi inconta´veis vezes em que o Juca contrariou os interesses da Globo na rádio CBN. A independencia dele é inquestionável, 2- Você, com todo o respeito, falou bobagem. Uma coisa é elogiar oo torneio, outra quem realiza o torneio., 3- Mais uma vez você errou. Elogiei Hamilton, não a McLaren pessoas juridica, Por vezes a atuação dos mecanicos, não dos dirigentes, 4- Quem disse que já não denunciei minhas reportagens no MP ? Você precisa se informar melhor. Quanto as perguntas que fiz ao Cleber, nada fora do normal, apenas cumpri o meu papel de jornalista
E só embasando o que eu te disse sobre cumplicidade…
Olha o comentário que você mandou para a Larissa…
Sobre os Gaviões da Fiel:
“Paulinho: Não há santos nos Gaviões…quem não é gosta de quem é…vê, mas finge não ver…”
Tá vendo, ainda não estou louco… Rrsrss…
Abraço!
PS: Se possível responda as perguntas, apesar de parecerem ridículas, acho que você pensa a respeito disso.
Creio q uma das colunas do jornalismo bem feito é perguntar ao entrevistado aquilo q os telespectadores/ouvintes/leitores gostariam d perguntar, mas q ñ podem por ñ ter acesso a essas pessoas, logo, digo mais uma vez:
PARABÉNS Paulinho.
ps:
Será q ele tb ñ s lembra daqle Globo Repórter q comprovou a atuação do sr. Ricaço Terra na CBF?
Será q é por isso q muitos “jornalistas” s recusam comparecer nesses tipos d eventos?
Só tenho uma coisa a dizer. Sensacional!!! Parabéns pela coragem!!!
Acompanho seu blog e pela primeira vez vi e ouvi vc pela tv, na tv kajuru. Se vc tem intenção de continuar no video peço que consulte urgentemente um fonoaudiologo,abraços
Só sei que conheci o Cleber Machado num futebol society e pareceu-me uma pessoa bastante simpática.
Não arrogante, tratava todos com atenção.
Acho que você pegou no pé da pessoa errada.
Ta certo que senti um tom de hostilidade em suas afirmações, mas tudo bem… Nem vou seguir com isso, pois é como dar murro em ponta e faca, e mesmo se você em algum momento soubesse que eu teria razão em meus argumentos, não acho que você colocaria um post a respeito, mas ainda sim continuo respeitando as suas critícas apesar de não concordar com a tônica.
Mas olha a situação….
E se o Cleber se reservasse no direito de permanecer calado? O que você escreveria no seu blog hoje ? É complicadissímo se fazer quanto á isso…
Olha o caso do Juca. É notório que apesar de todo o seu Know-how no jornalismo no Brasil, ele se sente desconfortável ao comentar determinados aspectos relativos a grade de jogos e tabela de campeonatos que são mudados muitas vezes (nem todas) pela a Rede Globo. Tanto que nos últimos 4 meses ele não está fazendo comentários (nem o Birner) sobre essas mudanças… Não digo que ele não critica, mas ele evita o assunto.
Para você constatar isso, vamos a um notório caso que aconteceu nas últimas rodadas.
Sobre a mudança de tabela dos jogos que supostamente não valiam nada na ultima rodada do Brasileirão; em especial a mudança do Jogo do Santos x Nautico.
No telejornal esportivo da SporTV, que estava o Ricardo Maurício Prado, (o dia eu não me lembro, mas se possível pergunte a ele se tiver a oportunidade) o dirigente responsável pela arbitragem explicou a mudança na tabela aos jornalistas que estavam presentes, que foi pelo o fato da “parceira” (No caso a Rede Globo) ter pedido “encarecidamente”
a CBF para agilizar os engargos administrativos pertinentes a rodada fnal do Brasileirão. Isso foi explicitado e os jornalistas (inclusive o Ricardo MP) reconheceram que tinha um dedo da Rede Globo por trás disso. E mais… Ao final da entrevista o dirigente da CBF colocou-se a disposição dos diversos meios de imprensa o dia inteiro para os devidos esclarecimentos.
Aí que eu te pergunto o seguinte.
O Ricardo Mauricio Prado citou isso no CBN Esporte Clube a noite ao JK, mas em NENHUM MOMENTO o JUKA KFUORI se manifestou contrário do mesmo modo que fez no post em seu blog titulado “No país da CBF” – http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2008-11-30_2008-12-06.html – sendo que faltava mais de 25 minutos de programa, e que subitamente o assunto mudou para o jogo da Copa Davis Argentina x Espanha a critério de Juca Kfuori.
Agora realmente fica a pergunta…
Se o Ricardo Mauricio Prado CITOU, Se o Juca OUVIU o comentário (Junto com o Birner) PORQUE ele não se manifestou contrário no AR, assim com já tinha feito em seu blog?
Outrossim, o leitor Gmilagre de Belo Horizonte, comentou naquele post uma outra opinião do Juca com relação a mudança de calendário sobre a final da CB em 2006 que deveria ser antecipada antes da final da Copa; e o Juca defendeu a idéia de que o jogo fosse mudado (Jogo esse que esvaa estipulado antes mesmo da competição ter iniciado) e ele nem sequer sabia que as regras com relação a mudança de jogos eram as mesmas.
Entendeu que está havendo uma disparidade de opiniões?
Abraço e sucesso.
PS: Ainda sim fica a pergunta; e desculpe pela a argumentação longa.
Alguns seguem a Globo, vivem bem, sao chamados para palestras, transmitem finais de campeonatos… outros nao tem dinheiro, filmam com camera amadora, escrevem e falam errado…
Paulinho , com certeza ganhaste um inimigo , o Cleber deve ter passado a noite em claro , ele não admite ser questionado , julga-se o dono da verdade.
É muito engraçado quando ele está entrevistando convidados em seu programa na SPORTV , ele faz a pergunta e ele mesmo responde , os entrevistados o ficam observando como se fossem o entrevistador.
Ele quer entender mais de futebol que os própios jogadores , o cara é movido a puro ego .
Desculpem pela minha sinceridade, mas esse país não tem mais jeito, como vamos acabar com os problemas maiores se as pessoas na televisão, na presidência de clubes ou na mídia sequer sabem falar o próprio idioma ??
Alguém por favor me traduza o que é “disparidade” ??
Essa cambada aqui do teu blog é toda nervosinha mas não conseguem sequer falar português….ahhh dá licença !!!
E O QUE DIZER DA REDE GLOBO….
UM CARA DESCE A LENHA NA GLOBO, DEPOIS DE ALGUNS DIAS ELE É ENCONTRADO MORTO E NINGUEM MAIS ACHA NA NET SUAS DECLARAÇÕES CONTRA A GLOBO….
ASSISTAM NO YOU TUBE “BEYOND CITIZEN KANE” O DOCUMENTÁRIO FEITO PELA BBC HA ALGUNS ANOS, E QUE A GLOBO PROIBIU AQUI. DEPOIS DE VER ISSO, QUEM REALMENTE QUISER MUDANÇA, NÃO SEJA HIPÓCRITA DE CHEGAR EM CASA E LIGAR NA NOVELINHA OU NO GALVÃO !!
Paulinho,
Admiro seu trabalho, e leio seu blog desde o início. Nunca comentei o post, mas senti necessidade de escrever.
Por vezes, tenho a impressão de que você tornou-se perseguidor de determinados jornalistas / esportitas / cartolas.
Sei que seu trabalho é investigativo, e concordo com quase tudo o que leio – e continuarei lendo – no seu blog.
Mas a parcialidade que tenho visto em determinados posts, como esse, soa amadora (sei que você não tem a pretensão de que soe profissional, pelo menos por enquanto).
A maneira como você diferencia o PVC e o Juca do Cléber Machado não parece ser legal. Não sou mais ou menos fã de qualquer um deles, mas imagino que todos eles são, de igual maneira, profissionais.
Faço esse comentário porque vejo o enorme sucesso que seu blog faz (todos os meus amigos o lêem), mas sinto esses “arroubos” de parcialidade, que às vezes parece desnecessária.
Enfim, espero que você se consolide cada vez mais como um dos (poucos) pilares do jornalismo esportivo sério, sem interesses, sem “merchan”, norteado pela ética.
Abraço,
Rafael
Oi Paulinho.
Também estive no Seminário, sentado três fileiras atrás de você. Achei o encontro meio confuso e com excesso de intervenções dos moderadores. Não me foi concedida a palavra para fazer perguntas, mas curiosamente, o que eu iria perguntar pro Juca era referente ao seu blog e a sua relação com ele.
Gosto do seu trabalho e até tinha link para sua página quando eu blogava. Temos que convir que dificilmente o Cléber iria falar algo diferente do que ele disse pra você ontem, né…
Mas valeu a oportunidade. Abrç e felicidades na sua carreira.
Paulinho, você fez as perguntas certas para a pessoa errada. Como estava diante de um funcionário da Globo, não pensou se teria cabimento encostá-lo na parede desse modo truculento.
O Cleber, independente de ser jornalista, é (um competente) narrador, é um “apresentador de jogos”, e, óbvio, não é função dele ficar investigando ou fazendo críticas no ar a Cob, CBF, etc. Isso é função, por exemplo, do William Bonner, que quando você tiver a oportunidade precisa aproveitar. Até porque ele, aí sim, toma decisões diretamente na linha editorial do jornalismo.
Na prática, sua atitude teve o mesmo efeito que fazer essas perguntas ao Luciano Hulk ou ao Renato Aragão.
O Kfouri, que eu leio o blog e escuto na CBN, não confio nem mais nem menos que nenhum outro. Só sendo muito ingênuo para confiar cegamente em qualquer profissional que emite opiniões. E não adianta ele querer julgar, dentre seus colegas, quem é ético e quem não é, porque ele mesmo não é um exemplo de imparcialidade e ética, nem de longe.
Uma coisa que eu acho que você precisa se policiar: cuidado para não virar um jornalista de insinuações. Só acuse com provas concretas e, se o fizer, não deixe o assunto cair no esquecimento. Para o acusado, uma insinuação traz um prejuízo bem grande. De nada adianta ser independente, porém leviano.
Abraço.
PLACAR FAZ PIADA COM O CORINGÃO E SE DÁ MAL
Atualizado em 11 de dezembro de 2008 às 17:39 | Publicado em 10 de dezembro de 2008 às 23:03
O esporte como referência do ocaso
por Mauro Carrara
Anciã de dentes podres, a grande imprensa brasileira sorri agora em agonia de morte. Mas quanto lhe resta de energia e credibilidade? Quanto?
É cada vez maior o número de leitores, ouvintes e telespectadores que despertam do transe midiático.
Percebem que muitos dos fabricantes de notícias estão pautados somente pelo oportunismo, pelo rancor e pela arrogância.
Nas tais redações, agora enxutas, quase nada se apura. Muitos dos profissionais têm como fontes os próprios editores generais ou os lobos lobistas.
A informação deriva da fofoca ou da boataria plantada. A moldagem do bolo jornalístico obedece, quase sempre, aos interesses de grandes corporações ou de grupos políticos conservadores ou golpistas.
É o que se vê nas mais diversas editorias. No caso do esporte, tudo que tem relação com o popular e com os outsiders sociais é alvo de hostilidades e ações de desconstrução da imagem.
Clube do coração do presidente Lula, a agremiação dos operários e carroceiros do Bom Retiro tem sofrido perseguição implacável da mídia monopolista, especialmente dos veículos da Editora Abril.
O que vem de lá, segundo os escribas e arautos de aluguel, é sempre ruim e condenável. A peça jornalística é sempre peça de desqualificação.
Afinal, trata-se de metralhar um ethos. O Timão é o clube dos excluídos, dos anarquistas da antiga Light, dos braçais insurgentes, dos negros e pardos, dos imigrantes libaneses, gregos e japoneses, e de todos aqueles que buscavam protagonismo na terra dos aristocratas do café e dos industriais emergentes.
E seu ethos continua este, quase 100 anos depois.
O Corinthians virou para a imprensa esportiva paulista o que é o PT para os imprensaleiros da área política. Destaca-se e exagera-se o que é negativo. Não sempre, mas quase sempre.
Poucos dias atrás, a revista Placar, braço esportivo da editora Abril, a mesma que publica Veja, publicou o texto abaixo, ilustrado por uma descuidada montagem fotográfica.
Nada há de jornalismo. Vê-se somente o desejo de produzir algum humor de maledicência, ao estilo rasteiro e pobre de Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo.
Vale dizer que, no dia 9, o craque Ronaldo anunciou sua contratação pelo Alvinegro. Mais uma barriga fenomenal de uma imprensa que agoniza desmoralizada.
No dia 10, o site da revista já apresentava quase 1 mil protestos de leitores, muitos deles anunciando boicote aos péssimos produtos da Abril.
Bateu! Tomou!
27/11/2008 – 11:13
Corinthians: Piada fenomenal
Do Jornal Placar
Sâo Paulo (SP) – A fotomontagem é tão verdadeira quanto as manchetes que levam a sério a possibilidade de o Fenômeno aparecer com a camisa 9 do Timão ano que vem.
Parte da imprensa paulista caiu no oba-oba da contratação de Ronaldo pelo Corinthians. A ilusão vem sendo alimentada pelo departamento de marketing do clube, que diz estar empenhado em buscar parceiros para o projeto mirabolante – com isso, espertamente, garante espaço para o clube na mídia.
O que há de verdade: o Corinthians abre suas portas para o jogador. Mas Ronaldo não se empolga nem um pouco com a idéia. Responde que agradece, mas que, se voltar a jogar, e se isso acontecer no Brasil, ele quer defender seu clube do coração, o Flamengo.
Ronaldo não vem, corintianos. Mas nem por isso a gente vai deixar de se divertir e fazer piada com isso…
Por enquanto, conforme o Jornal Placar publicou na sexta-feira, o único jogador realmente engatilhado para 2009 é Túlio. Calma, trata-se do volante do Botafogo…
(do Blog do Luiz Carlos Azenha:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/placar-faz-piada-com-o-coringao-e-se-da-mal/ )
Como voce foi chato não????
Como voce foi inonveniente não????
EU DUVIDO É CORTO O MEU, SE VOCÊ UM DIA ESTIVER TRABALHANDO NA GLOBO, NÃO AGIR COMO OS ATUAIS FUNCIONÁRIOS, É A CULTURA BRASILEIRA. FALAR QUANDO ESTÁ FORA E PRATICA NO PAIS. DEPOIS QUE ENTRA É OUTRA HISTORIA.
Lamentável a atitude de um “patrulheiro” que se acha dono da verdade, acima de tudo e de todos.
Não é assim que se constrói uma carreira, seja como narrador da Globo, seja como comentarista da “ilibada” ESPN Brasil.
Sua arrogância demonstrada nas perguntas ao Cléber Machado mostram que, apesar de sua idade já avançada, ainda precisa de muita maturidade para se tornar um jornalista de verdade.
O PAN foi ruim, é claro que foi, como Cléber Machado deixou claro em sua resposta, mesmo que lacônica. Mas não é preciso ele dizer, aos quatro cantos, que fulano ou cicrano são ladrões.
Menos, Paulinho, muito menos…
PS: Espero ver esse comentário publicado.
Paulinho:
Faz pouco tempo que “descobri” seu blog. Me permita uma sugestão:
me parece, pelo que leio, que vc. não prima pela imparcialidade, atacando de uma forma muito dura seus desafetos pessoais, aliás mesma linha de conduta do Kfouri e Kajurú, ambos, segundo a Revista Juridica, com dezenas de processos por calúnia e difamação.
Jamais defenderei qualquer corrupto ou ato de corrupção, mas a acusação sem as devidas provas, e uma exacração pública sem o devido julgamento e condenação, na minha modesta ótica, é leviandade.
Acredito que o bom jornalismo deve passar pela informação correta dos
fatos e não julgamentos de acordo com convieniencias.
Como sempre diz Jorge Kajuru: “não existe liberdade de imprensa e sim liberdade de empresa”. Como os jornalistas vão criticar os dirigentes corruptos se as emissoras pela qual eles trabalham tem políticos corruptos como donos?
O que vemos na TV hoje são só caixas de ressonância. Não há um jornalismo honesto e independente na TV brasileira. Só “business”. Pois a platinada depende e muito do governo para pagar as suas enormes dívidas. E quem é o governo? São os mesmos canalhas que participaram ou absolveram os políticos do “mensalão”. A banda podre vai se estendendo a olhos vistos. Em nome da grana as pessoas se calam e permitem abusos de poder e do dinheiro público.
Sem dúvida é um novo tipo de ditadura. Se Castelo Branco, Médici e cia. tivessem percebido o quão eficiente é esse formato hoje, talvez não tivessem dado o golpe militar de 64.
É Paulinho…
Não tem jeito, a vida é assim mesmo.
Outro dia eu lhe disse em um comentário – não sei se você lembra – que em meu curso de jornalismo, os professores ensinam para todos nós que temos que nos submeter à linha editorial do meio de comunicação no qual trabalhamos. Uma verdadeira picaretagem! A maioria dos jovens estudantes são contaminados desde o início a seguirem o modelo da grande imprensa. Esse conformismo é um absurdo! Sinceramente, eu tenho muito medo… Acho que não vou conseguir emprego em lugar nenhum. Vou ver se mudo aí pra São Paulo e vou trabalhar com o Kajuru… Porque aqui em Belo Horizonte tá tudo dominado pela imprensa ditatorial…
Um abraço!
Creio que vc tenha sido muito deselegante com o Cleber… Esse tipo de pergunta dever ser feito para caras como Milton Neves, Flavio Prado, Luciano do Valle, José Silvério, etc…
A Globo é uma empresa como outra qualquer… Pedir pra que um dos seus funcionários critique os produtos que ela veícula é no mínimo ingenuidade…
bobão…
Railegh – Disparidade significa diferença.
Tá tudo aqui. Espero ter ajudado.
http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=disparidade
Sérgio – Comentário lúcido. Vejo que não estou sozinho.
Paulinho: Escute mais as críticas, vejo que você está se perdendo como o Birner e não está respeitando as pessoas que o questionam.
Escrevi algo a respeito da Lei de Imprensa e creio que SIM deve ser mudada para não ter esse fenômeno do Denuncismo nos meios de comunicação.
Não sei se escreve para atrair elogios que massageim o seu ego com inumeros elogios (méritos seus por seu excelente trabalho), mas o fato de você não responder aquilo que te deixa em posição de questionamento é, no mínimo uma atitude igual a do Cleber.
PS: Ainda não entendi porque não respondeu o meu questionamento a respeito do Caso da mudança de jogos já que te trouxe todos os elementos em que eu fundamentei em que o Juca estava sendo incoerente e agiu em interesse própio em não criticar as organizações Globo no ar quando teve a oportunidade.
pAREBENS CARA , PEITAR TODOS PEITAM , MAS PERSISTI SÓ PRA QUEM PROCURA MELHORAR UM JORNALISMO CHEIO DE MESMISSES !!