Da Folha de São Paulo
Por JUCA KFOURI
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Será muito interessante observar o que acontecerá na TV no novo ciclo olímpico, daqui até Londres 2012
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O JORNALISTA Armando Nogueira gosta de contar que, quando dirigia o “Jornal Nacional”, da Rede Globo de Televisão, recebeu uma noite a visita de um amigo nem bem a edição daquele dia tinha acabado. E o amigo foi definitivo: “Nossa, como o doutor Roberto meteu a mão no jornal hoje, hein Armando?”.
Desnecessário dizer que o “doutor Roberto”, no caso, era uma referência a Roberto Marinho.
Pois naquele dia, o dia inteiro, o dono da Globo nem sequer telefonado tinha para a emissora, pois estava em visita a alguns haras, se não me engano em Teresópolis, para escolher cavalos de raça, uma de suas paixões.
Armando Nogueira sempre conta o caso quando quer mostrar que há jornalistas mais realistas do que o rei, gente que gosta de interpretar a cabeça do dono e o faz pagar pelo que, às vezes, não fez.
Assim tem sido, parece, a postura editorial da TV Globo em relação ao esporte nacional, seja o futebol comandado pela CBF, seja em relação ao COB. Cobertura crítica nem pensar, muito embora tanto o jornal “O Globo” quanto as rádios CBN e Globo tenham posição oposta, muito mais crítica, ou melhor, muito mais verdadeira, por factual.
Por que, se normalmente é o jornal quem orienta a posição editorial, não sei, mas, ainda, imagino.
O interesses comerciais, as compras de direitos de transmissão acabam por influenciar os profissionais da Globo Esporte a tal ponto que os cartolas passam a ser tratados como sócios, não como vendedores, e acima das críticas. Agora começa a especulação em torno de que a Globo deixará de cobrir esportes olímpicos, já que perdeu para a Record os direitos da Olimpíada de Londres.
Quem sabe, se for verdade, passe a adotar uma postura mais realista em relação ao COB -que passo a chamar de COBRE, porque só sabe cobrar mais dinheiro público e não quer ser avaliado- e ao seu também eterno presidente.
Porque não será surpresa se o cartola virar bispo e se aproximar da IURD. Igreja que é até capaz, com o dinheiro do dízimo, de passar a investir em esportes que possam render medalhas, como o halterofilismo, lutas etc., para atender também ao ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., o enganador das multidões.
Sim, ele agora defende que o Brasil invista em esportes que rendam medalhas em vez de se preocupar com a massificação do esporte no país. Se Ricardo Teixeira tem sido fiel aos interesses da Globo Esporte, tudo indica que Carlos Nuzman não foi, a ponto de seus executivos terem sido surpreendidos com a venda dos direitos pelo COI à Rede Record, cujo dinheiro não tem custo nem esforço, vem basicamente da exploração da fé e da ignorância alheias.
Seja como for, será interessante observar o que vem por aí.
Mais pelos mais realistas do que pelos reis.
Edir Macedo, Carlos Nuzman, Ricardo Teixeira, LULA, Roberto Marinho, Quércia, Luiz Antonio Fleury Filho, Renan Calheiros, Sarney, Ciro Gomes, Serra, Alckimin, Sérgio Cabral, Marta, e 99% dos politicos de tds os partidos, nem DEUS, nem o DIABO, os quer por perto e + vamos mudar nossa cultura, o povo precisa parar de louvar o Rouba + Faz, alem de exigir que tds os municipios dos estados q. os obrigam a migrar para o estado de São Paulo, parem de fazer isto e desenvolvam suas localidades baseados na cultura local com desenvolvimeto atualizado.
Acorda, Brasil, quem aq veio pra trabalhar honestamente ganhou, este papo de dizer q. caso ñ fosse os , São Paulo ñ seria o gigante q. é, é grupo.
Em respósta lhes afirmo:Se ñ fosse o estado de São Paulo, td este povo já teria se revoltado efetuando revolução contra estes exploradores e coroneis.