Por ROBERTO VIEIRA
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A bomba que explodiu no treino do Flamengo fere os jogadores e fere quem ama o futebol.
Futebol que deve ser decidido em campo. Com uma bola e vinte e dois jogadores.
Nunca como um 11 de setembro. Nunca por fanáticos que se julgam torcedores.
Osamas rubro negros.
Como existem tantos Bin Ladens alvirubros, alviverdes, tricolores, incolores.
Torcedores são aqueles que gritam nas arquibancadas. Que choram nas derrotas.
Torcedores são aqueles que se encontram afastados dos estádios pelas hordas de vândalos organizados.
Torcedor é quem sabe que o futebol é uma metáfora. Apenas isso.
Não é religião.
Não é ordem e progresso.
Não é assunto de estado.
Não é a coisa mais importante da vida. Não vale um só segundo de ódio.
O Flamengo é muito maior que as bombas que jogam em seu nome.
Quem fere e mata por causa de futebol nunca entendeu direito o que é o esporte.
O que é saber ganhar e saber perder.
É um simples bandido.
Nem mais, nem menos.
Esses cegos totalitários às vezes são usados por maus dirigentes. Um clube profissional e moderno não deve manter uma relação promíscua com a torcida. A relação deve ser meramente comercial e lucratriva para ambos: O torcedor paga o sócio-torcedor, compra o ingresso, produtos e suvenires do clube e ganha o direito de torcer para que o clube seja sempre grande. Torcedor não tem o direito de fazer reuniões com jogadores e dirigentes, apenas o direito de votar se for sócio-torcedor. Qualquer abuso a polícia e a lei deve ser acionada. Ambos tem esse direito. Uma Pena que a diretoria do Mengão não comece a usa-lo para cortar o mal pela raíz. Coisa que a torcida do Corinthians já devia começar a usar contra a sua diretoria e a do Vasco já devia ter usado contra o Eurico a anos. O futebol tem que modernizar sua relação com a torcida. Esses torcedores deveriam ser banidos do futebol pelo estatuto do torcedor. Caso não exista um meio de baní-los que seja feito modificações no estatuto com uma possivel urgência afinal a copa vem aí.
Existem bombas e bombas!
umas são construídas com pólvora, outras com palavras..
dífícil é definir qual dos autores é mais bandido..