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FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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BRASILEIRO

SÉRIE A

PORTUGUESA VS FLAMENGO

Partida interessante, disputada palmo a palmo pelos integrantes das duas equipes, a deplorar o péssimo trabalho do arbitro Evandro Rogério Roman (FIFA-PR) que em sua diagonal, portanto à frente de seus olhos, fez legais os tentos do mengão, conseguidos malandramente por seus defensores, fora estes, o pênalti a favor da Portuguesa que deu origem ao primeiro tento, em meu ângulo de visão (TV) não foi claro, Diogo necessitou de duas cobranças para convertê-la em gol, culminando com sua péssima arbitragem, Evandro Rogério Roman, marcou pênalti inexistente no atleta do Flamengo Juan.

Na cobrança Ibson chutou no canto direito e Sérgio defendeu, então o árbitro mandou voltar à cobrança, novamente Sérgio defendeu e assim salvou a lusa das garras e do soprar do apitador que em minha opinião teria que ser suspenso por no mínimo 60 dias, este papo de que o assistente não deu, não pode ser levado em consideração, entendo que se este fator explicativo vier a ocorrer, será prova cabal do não assumir a função e passar o problema para outrem, todos os lances foram na cara e nos olhos do péssimo arbitro, escalado ou “sorteado” pela CONAF, presidida pelo não menos político Sério Correia da Silva, que se for seguir o mesmo critério com que agiu ao punir outros árbitros e tiver independência conforme me disse antes do inicio dos campeonatos nacionais em todas as séries, aplicara a pena de suspensão em Evandro Rogério Roman (FIFA-PR).

Em Tempo: Todos que acompanham futebol e entendem um pouquinho de arbitragem, sabem que o arbitro corre pela diagonal na maior parte da partida e esta deva ser sempre sua posição, ou seja: estar sempre de frente ou de maneira que possa ter visão de seus assistentes, isto não tira a responsabilidade final do arbitro, sempre entendi e assim agia quando na função, se o arbitro acatar seu assistente, aquela marcação passa a ser de sua responsabilidade, fora isto é papo de vaselina.

INTERNACIONAL VS SÃO PAULO

Partida arbitrada por Heber Roberto Lopes (FIFA-PR) arbitragem desprovida de critério, distante das jogadas, permitindo lances de alguma violência, por último acatou seu assistente Gilson Bento Coutinho que aos 22 minutos da partida anulou tento legitimo do São Paulo.

CONCLUSÃO: Tanto o assistente Gilson Bento Coutinho, como o apitador Heber Roberto Lopes, deveriam de ser suspensos caso fosse seguido o primeiro manifestar do presidente da CONAF, Sérgio Correia da Silva, que em alto e bom som participou que todos aqueles que tivessem comportamento ou arbitragem irregulares, seria suspensos imediatamente.

Sabe o presidente da CONAF que não acredito como nunca acreditei na total independência de qualquer presidente ou membro das comissões de arbitragem, as interferências existem se não explicita, mas implicitamente, como no ontem, no hoje, também tenho convicção que árbitros se socorrem de pessoas com influencia, para conseguirem escalas ou para serem indicados ao acesso no degrau superior ao que estejam, isto é parte de nossa cultura em todos os setores de atividade é abominável, mais é a verdade.

 Será que STJD que aplicou pena de suspensão ao arbitro Seneme, fará o mesmo com Evandro Rogério Roman?

“SORTEIO DOS ARBITROS”.

Com o passar das rodadas, observo o repetir de alguns árbitros nos famigerados “sorteios”, imposto pelos legisladores que usaram o bla-bla-bla da moralização. Ora! Se este foi o objetivo, qual o pretexto de não o regulamentarem?

POLITICA

Senhores legisladores moralizem o cumprimento de vosso mandato, cumprindo-o integralmente e não como costumeiramente, licencia-se no decorrer deste para disputarem cargos nos poderes executivos, caso não seja eleito, volta-se para o mesmo, num claro desrespeito aos eleitores.

Sim, podem e devem disputar cargos maiores, mais o façam, após renunciarem ao mandato em que foram investidos.

Coloquem isto em lei, deste momento em diante, creio que poderão legislar para moralizarem outros campos de nossas atividades.

Acorda, Brasil.

SP-26/07/06

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