Por Juca Kfouri
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Pode um time terminar o primeiro tempo ganhando de 1 a 0 por causa de um gol nascido de pênalti inexistente e mesmo assim o placar ser justo?
É raro, mas pode.
E foi o caso da vitória parcial do Palmeiras sobre o Náutico no Palestra Itália.
Alex Mineiro marcou no fim do primeiro tempo depois que Élder Granja se jogou na grande área.
Aliás, o placar nem foi justo mesmo.
Porque o justo teria sido uns 4 a 0 para o Palmeiras, único time em campo contra um apavorado Náutico, de dar pena.
E de dar raiva, porque perdido por 1, perdido por 10, o Timbu achou de jogar de igual para igual no segundo tempo e não se deu mal, além de ter honrado sua camisa.
Alceu foi expulso por falta violenta em Kléber e Kléber também foi expulso em seguida, por falta de cabeça.
Quando o Náutico era melhor e até ameaçava empatar, aos 41, Denílson fez lindo gol depois de driblar um zagueiro e se livrar do goleiro: 2 a 0.
O Palmeiras entrou no G-4 e tirou o Náutico dele.
Sempre ganhando com pênalti suspeito.
É impressionante com a imprensa se cala pro Esquema Traffic da Máfia no Apito.
Este clube racista é uma vergonha pro Brasil.
A arbitragem foi simplesmente ridícula neste jogo. Além de dar um pênalti inexistente para o Palmeiras, deixou de expulsar o jogador Everaldo, do Náutico, ainda no primeiro tempo, por uma cabeçada escandalosa sobre Élder Granja, na cara do quarto árbritro (o irmão do PCO, aquele que valida gol de mão em semifinal).
Depois, amarelou o Valdivia e o tirou do próximo jogo, num lance em que ele tomou a cotovelada do jogador pernambucano (é engraçado como o chileno apanha, apanha e sempre termina prejudicado, não tem jeito).
O juíz também expulsou Kléber de maneira discutível. Pra completar, o bandeirinha ainda deu um impedimento inexistente com o Valdivia na cara do gol, no fim do segundo tempo.
Lamentável o trabalho de Djalma Beltrami (não é a primeira vez) e seus assistentes, especialmente do quarto árbitro, que viu a agressão e não falou nada porque não quis. Parece que o mal é de família mesmo.
Como pontos positivos, a grande atuação de Valdivia, que ainda colocou Denílson na cara do gol, para este fazer o diabo com o zagueiro do Náutico e marcar um golaço. É o Verdão subindo, doa a quem doer (tenho certeza que a esta altura a turminha do Jardim Leonor já deve estar contaminando este post com as bobagens infantis de sempre).
Caro Paulinho,
Incrível que você publique um comentário com uma ofensa do tipo que fez o tal Denilson Martins. Pode falar mal, tirar sarro ,o que for, mas chamar um clube de racista mereceria a decência de uma exclusão do comentário. Peço que avalie melhor essa situação e que não permita mais esse tipo de acusação generalista e imbecil que esse desqualificado leitor fez.
Obrigado.
Quer dizer então que quando o Palmeiras tem pênalti roubado a favor, mesmo assim o placar é justo??? Ah… Juquinha.. Juquinha… Você continua o mesmo…
O placar nao foi justo e nao foi penalti…!! Deveria ter sido uns 4×0 mas sem o penalti…..reclamar so penalti tudo be, dizer que ganhou por causa dele eh piada…quem viu o massacre sabe…..
Mas Carlos, ha muito tempo o Paulinho aqui deixa passar batido mensagens desse DeNILSON, do Carlos Lopes e do Geraldo Lina…que nada fazem a nao ser xingar e ofender !! Acho estranho como vc permite isso Paulinho….tao estranho como ver todo dia (hoje tbem) materias suas mostrando a realidade de Palmeiras e Corinthians, mas infelizmente as denuncias sobre o SPFC vc (como toda a imprensa de rabo preso) se calam !!
Ainda se bobear ainda recebo um veto por reclamar desse tratamento (como ja levei varios) enquanto os tricolores dizem o que bem entendem….deixe pelo menos eu responder a altura paulinho….lembre-se da credibilidade !!
Grande Abraco
errata: se cala
Errata 2: Apenas 1 “ainda”
Clube racista? E o comportamento da SUA torcida para SEU jogador Richarlysson?
ALESSANDRO, o historico do seu time eh de racismo sim senhor, vcs nao aceitavam jogadores negros em seu clube. isso eh historico.
esse time eh a vergonha do esporte bretao.
estou sempre nos jogos e nao vejo nenhum tipo de tratamento diferenciado ao jogador Richarlyson, se recebe vaias eh porque nao vem jogando bem, e este tratamento eh dado igual a todos.
PS. MAIS UMA VEZ A TRAFFIC COMPROU 3 PONTOS PRO TIME DE ALUGUEL….
E ASSIM CAMINHA O GAS DE PIMENTA, O APITO AMIGO E A IMPUNIDADE…
Eita, demogagia aqui não né? Falar que não tem nada demais no tratamento da torcida com o Richalyson é dose. Eu sou são-paulino e a torcida grita o nome de todos os jogadores, menos o do dito cujo. É fato!!
Os sodomitas mais uma vez frequentando o post sobre o Palmeiras…
Sobre o seu timinho mequetrefe, não falam nada.
Para Denilson Martins:
Clube racista? Com que base você afirma isso? Antes de ficar vomitando as palavras, pense… Isso se você tiver neuronios.
Para Paulinho:
Paulinho, na boa, você tem que começar a moderar certos comentários. Um idiota (Não tem outra palavra para descrever o cidadão acima) Falar que o Palmeiras é um clube racista é muito grave.
Um abraço
Renan
RICARDO LOPES, sodomita sao os membros da sua familia, principalmente seus genitores.
só quero ver quando os jogadores desse time racista forem vendidos.auhsuhausa.não vcão ganhar nem do ipatinga
Que baixo nível nos comentários…
E lá vem o Palmeiras, rumo ao topo!
P/S> a arbitragem foi ridícula ontem, o penalti que foi, não deu. O que não foi, deu. Expulsou o Kleber para compensar e não expulsou um cara que agrediu o Élder. Conseguiu desagradar a todos e pelo mesmo motivo: ruindade!
Por que o SPFC ganhou o apelido de pó de arroz? Seria por aceitar negros em seu time?
Com isso não quero criticar o SPFC, pois sou inteligente e consigo separar o joio do trigo. Mas tem gente por aqui que só tem cabeça pra separar as orelhas. Nem precisa falar quem são, todo mundo vê essa linha “ninguém me quer – o mundo é uma m… – tenho muito ódio no coração”. Esse pessoal precisa se tratar, isso não é normal.
E carinha vir falar que o tratamento da são-paulinada com o ‘Ricky’ é normal é brincadeira. Das duas uma: nunca foi num estádio na vida ou gosta de falar asneira mesmo.
PS 1: Time de aluguel é aquele acostumado a fazer contratos de seis meses ou às vezes até menos que isso. Exemplos: Adriano, Fábio Santos, Carlos Alberto, Ricardo Oliveira, Luizão e um longo etcétera.
PS 2: Se o Paulinho banir certo carinha deste blog, será apenas mais um na conta deste triste cidadão. Ele sabe bem porque foi expulso de outros lugares, justamente por contaminar os blogs com seu ódio e lamentável discurso.
Não é gozação. Não é mentira. Não é invenção. Não é provocação. Estas frases são de um são-paulino que destila fel contra o Palmeiras por aqui mas que falou estas coisas em outro blog:
“Eu sou Tricolor, mas sempre admirei o Palmeiras, especialmente porque minha família é italiana, e inclusive, minha mãe é palmeirense”
“Acho que os torcedores deveriam pregar mais a convivência entre todos, e não o sectarismo idiota e vociferante. Como pode alguém querer destruir outra pessoa pelo simples fato dela torcer pra outro time?”
“O SPFC também tem muitos desvios em sua história”
“Eu respeito muito a torcida palmeirense, e acho que o inverso também seria salutar”
“Não gosto de rótulos, acho isso covardia, preconceito em sí é covardia” (sic)
“Suposições são muito perigosas, a afirmação de que o Morumbi foi construído com dinheiro público, me parece tão leviana, quando a tentativa de desqualificação dos títulos palestrinos, durante o período parmalat” (sic)
“Eu gosto disso, de entendimento, não de ofensa, inimizade”
“Bastará a atenção sobre o Palmeiras crescer, que já começará o processo de descontrução palestrina” (sic)
“O interessante é que SEP e SPFC poderiam construir uma amizade boa pra ambos, que seria uma resposta eficaz a o monopólio alvi negro que citei, mas preferem se digladiarem em contendas inúteis, se destruindo mutuamente, e assim asfaltando o caminho dos alvi negros rumo a hegemonia midiática” (sic)
Puxa, não? Quem será???
Geraldinho, não fica nervosinho
A torcida do seu time não grita o nome do seu idolo, e vc fica irritado?
Seja radical mas seja chic, não desça do salto.
Ao Denilson,
Lamentável seu comentário!!!!!!
Racista deve ser o senhor que fica falando esse monte de asneira!!!
Adriano – Torcedor da Sociedade Esportiva Palmeiras!!!
Para REnan: Idiota é você, que não conhece a história de racismo do seu clubeco nojento, que foi contada por ninguém menos que Mário Filho, o homem que da nome ao Maracanã, em seu livro ” O Negro no Futebol Brasileiro”.
Uma vergonha suja e racista a SEP.
É uma grande pena que este o proprietároo Blog respeitado e da qual eu admiro o conteúdo. Permita comentários de cunhos preconceitos e discrimitários como os do Denilson Martins e Eduardo acima.
Quando o Paulinho permite que alguem entre aqui e chama claramente a S.E. Palmeiras de “Clube Racista” e não faz nada por isso. Isso me faz pensar que ele concorda com o que estas pessoas falam.
Uma grande pena essa ausência de moderação…
Só me resta então como protesto, deixar de ler este canal. Afinal de contas não adimito entrar num blog e ver que pessoas acusam uma entidade como S.E. Pamleiras de racista terem espaço no mesmo.
Atenciosamente
Renan
RICARDO LOPES, por acaso um dos idolos do meu time eh o mesmo que preteriu o seu por considerar perda de tempo ??? hauhauhauahuhauha
aqui ninguem perde a linha meu querido, entretanto a gente joga o jogo.
bateu levou, vc consegue entender ???
JUSTICEIRO, nao confunda a historia do TRICOLOR CARIOCA com o TRICOLOR MAIS QUERIDO DO MUNDO. vc eh o antonimo de inteligencia mais explicito deste blog.
abracos
JUSTICEIRO, eu li agora o que vc escreveu sobre a visao de um SAO PAULINO. concordo com algumas coisas e vou te dizer a minha visao.
os animos nao estariam tao acirrados se nos tivessimos sido tratados como vcs sao quando vao ao MORUMBI. gas de pimenta no vestiario eh algo que nao poderia ter acontecido jamais num campeonato oficial da FPF serie A e mais, por traz de tudo isso tem um culpado, o sr Vanderlei Luxemburgo. eu tenho um feeling que esse senhor que estah por traz disso tudo. um dia tudo irah ser revelado.
Pra variar, SÓ PRA VARIAR, penalti a favor da Sociedade Esportiva Traffic / Palmeiras… seguramente deve ser a maior média MUNDIAL de penaltis por jogo… QUAAAAAANTA COINCIDÊNCIA!!!! Apenas “coincidência”, claro…
Para os preconceituosos de Plantão (especificamente Denilson Martins):
Idiotas são assim mesmo, Leem 1 ou 2 textos (Geralmente de bons autores) e tiram conclusões sem se aprofundar no assunto. Simplesmente vomitam as palavras. Procure saber o contexto das coisas primeiro, a visão do autor, etc. Isso se você leu todo o livro, que éu dúvido.
Apenas para sua informação, antes do Vasco da Gama nenhum clube no Brasil aceitava negros. Seguindo sua lógica barata posso dizer que todos os clubes do Brasil são racistas. Mas não é assim que se faz.
Mas idiotas como você vomitam palavras que nem sabem o significado. É uma pena.
Para finalizar:
O Palmeiras é um clube grande, inovador, popular, que abrange todas as camadas sociais e todas as raças e credo, basta ir a o um jogo do Verdão para você o grande números de torcedores de todas as raças e classe social. Sei que isso causa dor de cotevelo em pessoas conservadoras e preconceituosas como você, ver um clube de colonia como o Palmeiras atingir pessoas de todos os segmentos, raças, classes, etnia, etc.
Imagino que deve doer muito em você ver uma pessoa como eu de pele escura, com avós negros, torcer para o Palmeiras, tenho dó de você.
Vai estudar história mermão.
Fui….
(Fazendo juz ao meu protesto anterior, não postarei mais por aqui, que pelo visto o nível de certos frequentadores está bem baixo, e sinceramente não dá tolelar certos preconceitos descabidos)
Geraldo, não confundo nada, se você não sabia estude a história do seu time. É bom falar com conhecimento, acredite.
Querer me desqualificar não vai te levar a lugar nenhum, tente rebater meus argumentos e aí sim você estará subindo o nível, por enquanto muito baixo da sua parte. Gás de pimenta? Esquema Traffic? Cresce e depois a gente conversa.
PS: Se o ídolo do seu time preferiu jogar no SPFC é porque certamente se identificou mais com o mesmo. Normal, não há nada de errado nisso.
“Era, porém, bastante significativo que o Palestra Italia só tivesse botado um preto no time depois de Pearl Harbour.
Nao podia haver duvida que o Brasil, mais dia menos dia, ia entrar na guerra contra as potências do Eixo, uma delas a Itália. E o que explica a pressa da contrataçãoo de Og Moreira, preto de cabelo esticado, ja careca.
Antes ninguem reparara nos times sempre brancos do Palestra. Talvez porque nao eram tao brancos. Ou eram brancos à maneira brasileira. E um pouco, quem sabe, à italiana, com os descendentes dos seus ‘Otelos’ e suas ‘Desdêmonas’.
Pearl Harbour, assim, apressava o abrasileiramento do Palestra, ainda muito italiano. Fazendo, inclusive, questão de ser italiano. Como se isto o enobrecesse.
Era a vaidade de raça que tornara possível o fascismo, o retorno a Roma, dona do mundo. E que justificava a invasão da Abissinia pela superioridade da raça branca sobre a negra.
Os italianos do Palestra, quase todos enobrecidos no Brasil peto trabalho, tinham a fraqueza, bem forte nos novos ricos, pelos títulos de nobreza. Aqui a fonte de tais títulos tinha secado com a proclamação da República. Restavam as comendas. Como italianos, ou filhos de italianos, os palestrinos preferiam as da Italia. Dadas pelo Papa ou pelo Duce. Podiam, inclusive, ser condes.
Daí a subserviência que demonstravam muitos deles, avidos de servir a Itália, ou ao fascismo, que Ihes podia retribuir com honrarias. Mesmo quando o serviço que deles se esperava fosse um desserviço ao Palestra.
Pretendesse um clube brasileiro um jogador do Parque Antartica: todos os italianos do Palestra se ofendiam. Todos, italianos e brasileiros. Mais, porém, os italianos e filhos de italianos que, pela dupla nacionalidade, italianos eram. Ou se sentiam. Por orgulho de raça e de dinheiro.
Bastava, contudo, um cIube italiano namorar um jogador do Palestra, para que, pelo menos os mais importantes italianos do clube do Parque Antárctica, mesmo os ja de comenda ao peito, se considerassem honrados. Como se um conde legítimo lhes pedisse a filha em casamento.
Tudo isto, depois de Pearl Harbour, colocava o Palestra Itália numa delicada.
O que passara despercebido até então, o racismo emigrado do clube do Parque Antartica, se não corrigido a tempo, apareceria como uma mancha capaz de deixar uma pecha de quinta-colunismo, não ao clube, mas aos que o dirigiam.
(Filho, Mario – O negro no futebol brasileiro – 4ª edição – Rio de Janeiro – Editora Mauad, 2003 – p.231 e 232)
o RENAN nao viaja. o palmeiras foi um dos ultimos clubes a aceitar negros em seu time de futebol. nao confunda o amor que vc tem ao seu time com a historia real. eu sou neto de italianos e sei que os italianos sao racistas.
JUSTICEIRO, vc nao quer que eu fale que existe esquema pra ajudar seu time, que eu abaixo o nivel. mas falar que Richarlyson se identifica com meu time por ele ser homosexual nas entrelinha pode ???
QUEM PRECISA CRESCER AQUI ????
Geraldo Lina e são-paulinos:
1. O gás de pimenta foi armação do SPFC e só sendo cego ou são-paulino pra não sacar isso. Luxemburgo tem muitos defeitos, mas não tem histórico de fazer essas baixarias pra ganhar jogos. Já o São Paulo…
2. A sorte dos tricolores é que (infelizmente) a verdade dificilmente virá à tona e por isso vocês vão poder ficar falando do gás de pimenta como se fosse o Palmeiras o culpado. Ora, se não fosse um câmera flagar a armação do Bosco, hoje ele seria visto como vítima e nosso estádio teria sido interditado e nem seria considerado como palco para clássicos. Vamos pensar um pouco nisso?
3. Não chamei Richarlyson de homossexual e essa associação foi feita por você, sem que eu fizesse qualquer referência a isso. Não sei qual é a orientação sexual dele nem me interessa. Mas se eu preciso crescer, que dirá a torcida do SPFC, que nem grita o nome dele nos jogos???
4. Dizer que “os italianos são racistas” é uma generalização e como toda generalização é errada e odiosa. Aliás, rotular um grupo humano como certo cidadão faz constantemente e como, de forma menos virulenta, você fez acima, é algo típico do nazismo. E fazer a associação italianos = racistas; italianos = palmeirenses; logo, palmeirenses = racistas; é idiota e apenas semeia o ódio em um lugar onde só deveria haver zoação e ambiente de arquibancada, não de praça de guerra.
5. Os ânimos não estão acirrados pelo episódio do gás e sim porque o Palmeiras deixou de ser administrado pela corja mustafenta e vai aos poucos recuperando a sua força de gigante, como sempre deveria ter sido. Isso é algo que os são-paulinos não estão conseguindo assimilar direito. Daí que está valendo criticar tudo: Luxa, campo, Traffic, W/Torre, a bola, enfim…
6. Também concordo com algumas das coisas ditas por esse tal são-paulino no post que eu citei. O problema é que é só da boca pra fora, já que por aqui (e em outros blogs) ele continua vomitando ódio. Lamentável.
Grande Denilson vc já conseguiu superar a sua incrível média de um gol por ano. Só mesmo no Brasil um atacante desse nível consegue atuar. Belo peladeiro!!!!!!! Agora vão começar a enaltecer o futebol desse cisca cisca por conta de um mísero gol. Daqui a dois anos ele consegue fazer outro gol.
No jogo do Palmeiras a ordem é se jogar na área q o juiz apita pênalti.
Sugiro q a faixa de campeão seja entregue p o Palmeiras do grande J. Hawilla que está faendo um grande trabalho nos bastidores. $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Assim fica fácil Wanderley!!!!!!!!!!! Até eu consigo.
Ao Sr. Denilson “Raposa das Uvas” Martins e seu comparsa Geraldo Lina.
O principal foco do NFB é o racismo, na década de 20, e a transformação, entre 1930 e 1940, do negro na expressão do futebol tipicamente brasileiro. ”Os intelectuais e jornalistas acabaram assumindo as interpretações de Mario Filho, como a construção do ídolo negro”,
”Mas esta era a interpretação dele, uma construção romântica que acabou predominando.”Em 1906, no primeiro campeonato, os negros já faziam parte dos times. Em dez anos, eles já estavam integrados. As tensões raciais continuaram existindo, mas o futebol brasileiro se construiu muito mais pela pressão do profissionalismo, pela criação das ligas, do que pelo racismo contra os negros.”
”Ele constrói a idéia de coesão social na narração do futebol: agora, não tem mais preto ou branco, todos se abraçam no gol, não existe pobre ou rico, escreveu. Os intelectuais pegaram o Mário Filho e jogaram um holofote sobre a questão racial para criar um discurso. O livro de Mário Filho foi mal trabalhado.”
O negro se transforma, então, no criador do drible, da ginga, do futebol arte. Era o momento de encontrar uma raiz para identificar o povo brasileiro e para transformar o esporte inglês em manifestação nacional.
”O futebol foi uma via de ascensão social para as camadas mais pobres, incluindo obviamente os negros e mulatos. O que está sendo criticado é a forma como se construiu a identidade através do futebol, colocando como se o negro tivesse inventado o drible.
Trechos do ivro
Eles diziam: pra que negros, se times de brancos eram campeões no Rio? Fluminense, América, Botafogo e Flamengo. Mulatos ou negros inexistiam na paisagem futebolística. E não era apenas no Rio de Janeiro. Homens de cor eram segregados também no Rio Grande do Sul. Por conta disso, jogadores negros criaram a Liga da Canela Preta, no final da década de 20. Negros só foram aceitos, a princípio, no Internacional que, com um time misto, criou a primeira revolução futebolística no estado, criando o mítico Rolo Compressor.
O preconceito racial do Grêmio, por exemplo, só acabaria em 4 de março de 1952, com Osmar Fortes Barcellos, o Tesourinha, contratado pelo time tricolor. Até então ídolo da torcida colorada e reconhecido como um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, apresentou-se na Baixada como primeiro reforço negro do clube, depois de fazer fama nos gramados do Inter e do Vasco da Gama.
No começo, futebol era um esporte classudo. Só os bem-nascidos tinham acesso a ele. Coisa de inglês. Negros e mestiços (ou creoles) só conseguiram ocupar seus espaços graças aos embranquecimentos artificiais.
Foi o pó de arroz usado pelos jogadores mulatos que deu nome à torcida do Flu. Carlos Alberto, tricolor, usava o produto no rosto para camuflar-se. O lendário Friedenreich alisava o cabelo. Obstinado, Robson era “pó-de-arroz”.
Crivado de olhares preconceituosos, uma vez ele disse: “Eu já fui preto e sei o que é isso”. O Negro… é cheio de historietas desse tipo.
Mário Filho é capaz de emocionar, não sem nos deixar vermelhos de vergonha.
Principalmente porque, apesar de Mário Filho, o preconceito ainda vive.
Por incrível que pareça, Mário também é considerado mentor desse “preconceito”.
Em A Invenção do País do Futebol – Mídia, Raça e Idolatria, os autores Ronaldo Helal, Antonio Jorge Soares e Hugo Lovisolo entendem que o livro pioneiro de Mário se equivoca justamente no enfoque sociológico.