Luis Paulo Rosenberg passou vergonha na ultima reunião do CORI.

A cada bobagem que falava era questionado duramente pelos membros do Conselho.

Disse que os resultados do Marketing dependem de um bom desempenho dentro de campo.

Deve achar que somos burros.

Se o Íbis começar a vencer seus jogos no campeonato Pernambucano é obvio que o marketing da folclórica equipe vai decolar.

O problema maior é a avalanche de mentiras e “produtos” existentes, propagados por Rosenberg.

A cada dia temos uma novidade.

Imprensa da Finlândia, parceria com o Barcelona, um novo projeto de estádio a cada derrota, avião do timão, TV Timão (um fiasco…), camiseta da grife “Poá Têxtil” com lucro de R$ 5,00, Miss Corinthians, entre outras bobagens.

Nada deu certo.

Os resultados financeiros propagados foram todos dignos de fazer Ricardo Teixeira ficar corado.

Nem Pinóquio faria melhor.

Leia abaixo a opinião do presidente do CORI, Roque Citadini, sobre o resultado dessa reunião.

Por Roque Citadini

http://blogdocitadini.blog.uol.com.br/

O Departamento de Futebol não é uma sala de milagres; precisa de organização, bons profissionais e recursos para ter um bom elenco.

Como tenho afirmado neste blog, e como falei na última reunião do CORI, terça-feira, 15/4, sou cético quanto à atuação e resultados de nosso marketing.

Não há um dia em que não se anuncie um novo projeto, quase sempre acompanhado de projeções miraculosas de retorno. Muitos desses projetos são simplesmente esquecidos e a maior parte deles, quando implementados, rendem muito menos do que o anunciado pelo marketing. Como disse ao CORI, cada projeto sem êxito provoca um grande desgaste ao Clube e uma frustração a mais para o torcedor. Não é o que entende o Departamento de Marketing. A disparada de lançamento de projetos seria apenas um fim em si mesmo para mostrar ao mercado o potencial do Clube e de suas mudanças de gestão. Como já declarei, discordo disso.

E quem sofre, no fim, é o futebol e a torcida, que não vêem chegar os milhões tão prometidos pelos marqueteiros. Até bons projetos acabam sendo contaminados por esta política equivocada, como o caso da Medial, indiscutivelmente o melhor contrato de publicidade que um Clube de futebol já teve. No entanto, o Clube é cobrado não em relação aos seus concorrentes, mas em função do que aventaram aqueles que o assinaram.

A rigor, como já era antes, as principais receitas do Clube decorrem dos contratos com a TV (o que também é bom, apesar de o marketing tê-los superdimensionado); o acordo de propaganda da camisa (como já afirmei, o melhor já feito por um Clube, o que prescindiria dos atos de “turbinamento” do contrato); o material esportivo, assinado com a Nike (provocando inveja nos adversários); e as receitas de bilheteria.

Esses quatro itens citados, acrescidos das ocasionais vendas de atletas, constituíram e constituem o alicerce básico da fonte de receitas do Corinthians. O problema fundamental é a diminuição de gastos do Clube Social, que continua gerando prejuízos de quase R$1 milhão por mês, bancados pelo Futebol; e uma melhor racionalização dos recursos do Departamento de Futebol.

Fora dessas quatro fontes, quase sempre mais definidas por fatores de mercado do que por campanhas do Clube, não adianta apontar milagres, pois eles não aparecem, e nem tampouco culpar o Futebol.

Em tempo: lamentável mesmo é o fato de o diretor do marketing do Corinthians, em reunião do Clube dos 13, representar o Flamengo e o São Paulo. Quanto ao Mengo, nada a objetar, agora, o São Paulo, em verdade, quer ficar junto com o Corinthians, no mesmo vagão, para obter as mesmas vantagens na TV, não possuindo dimensão para tal. É só um chupim no nosso vagão.

Facebook Comments