O blog do Paulinho reafirma tudo o que publicou em seu espaço sobre a transação entre Corinthians, Braziline e Poá Têxtil para a confecção das camisetas “Eu nunca vou te abandonar”.
A Braziline tenta distorcer a verdade quando diz que nas entrelinhas eu tentei manchar a reputação da empresa.
Frase retirada de meu texto comprova o que digo.
“-Segundo informações que obtive, as camisetas fabricadas pela Poá, além da baixa qualidade, apresentavam defeitos, diferente das fornecidas pela Braziline, de qualidade superior.”
http://blogdopaulinho.com.br/2008/04/09/eu-nunca-vou-te-abandonar-novas-descobertas/”
Quanto à afirmação de que se negaram a me fornecer o valor, obviamente é verdadeira.
Além disso, o discurso da Braziline vai de encontro à transparência apregoada pela nova diretoria Corinthiana.
Clausula de sigilo não condiz com o discurso de “Renovação e Transparência” gritado aos quatro cantos por Andres Sanches, concordam ?
Percebo nitidamente que foram orientados em seu direito de resposta quando incluiram em sua frase o termo “Não nos cabe julgar seu posicionamento, sua motivação”, discurso amplamente utilizado pelos “amigos de Kia” na tentativa de me desqualificar.
Poderiam ter sido mais originais.
Minhas “motivações” são a busca pela verdade, pelo fato jornalístico e o combate a corrupção.
Falam que citei o fato do contrato ter sido assinado por Alberto Dualib.
Com indignação, eles mesmo confirmam que foi (!?)
Não entendi, cadê a mentira ?
Depois me perguntam : “ou você realmente acredita que todos os negócios fechados com o Clube durante os mandatos dele foram duvidosos?“
A minha resposta é obvia: Claro que sim, ou alguém acredita que contratos assinados na época de Dualib não são duvidosos ?
Depois falam que foram apresentados pela empresa que cuidava do marketing do clube na época.
“Nosso contrato foi assinado com valores e condições de mercado, teve interveniência de uma agência de Marketing especializada em licenciamento, que na época representava o Clube, e foi cumprido fielmente por todas as partes.”
Pois é, apenas esqueceram de relatar que a responsável por essa empresa, na época, atendia pelo nome de Carla Dualib.
Claro que não há motivos para desconfiança.
Quanto a ter “cuidado” ao falar da Braziline, quero que saibam que relato acontecimentos baseados em fatos.
Esse termo absolutamente não me intimida, pelo contrário, me estimula.
Basta reler o meu texto para notar que a empresa mais questionada é a Poá Têxtil, enquanto a Braziline chega até a ser exaltada pela qualidade.
A história da confecção dessas camisetas é absolutamente mal contada pela diretoria corinthiana.
Sua empresa é citada por ser uma das fabricantes.
As investigações continuam, e quem não tem culpa no cartório não precisa se preocupar.
Acredito ter sido claro.
Paulinho
Paulinho boa tarde. Eu sou um leitor quase que diário do seu blog. Fico feliz com sua coragem para investigar as ações da diretoria do Corinthians. Mas tenho que lhe dizer que vc exagerou um pouco na matéria da Braziline. Explico. Eu conheço essa empresa de negócios que tive de fazer, pois trabalho no ramo de marketing comercial e, assim como vc soube por outras pessoas, sei da qualidade dos produtos que eles comercializam. Mas não vamos mudar o foco, pois não sou procurador deles, nem conheço seus sócios pessoalmente. A questão é colocar em dúvida a lisura do negócio somente porque ele foi assinado por Dualib e intermediado pela Carla Dualib. Me parace que colocar todos os negócios do clube na gestão Dualib dentro de um mesmo saco de sacanagens e falcatruas é uma atitude pouco inteligente, e que, ao meu ver, não combina com suas palavras. Pelo seu pensamento, os contratos com o Banco Excel e a HMTF (Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated) foram falcatruas, algo que a própria oposição à Dualib já disse que não. Aliás, recentemente, Citadini esteve no Mesa Redonda da TV Gazeta e disse que o contrato da HMTF foi correto e só trouxe benefícios ao Corinthians, porém o mesmo acabou por conta de uma crise internacional que fez secar os investimentos. Mantendo sua linha de pensamento, os patrocínios de Suvinil, Excel, DDD Embratel, Batavo, Pepsi, Kolumbus, Siemens e Samsung foram todos feitos com sujeira. Será mesmo? Não estou aqui pra defender Dualib, pois sei muito bem que maracutaias ele fez mesmo, mas isso me parece muito mais em negociatas de jogadores e notas frias de gastos da administração. Acredito que tenham existido contratos assinados de forma escorreita na gestão do ex-presidente. Se ele tentou levar algum nesses contratos, não sei. Mas acho improvável que só pelo fato deles terem sido assinados na gestão Dualib, todos os contratos tem sujeira. E qto à cláusula de sigilo, como profissional utilizo muito dessas cláusulas em meu trabalho, pois envolve, também, informações de custos que podem ser usados por concorrentes de mercado. O fato de existir cláusula de sigilo, não implica em esconder maracutaias, mas sim em preservar custos envolvidos de pessoas que possam usar estas informações para benefício próprio ou pra prejuízo do negociante, saliento, sempre na esfera comercial. Se o contratante inclui essa cláusula no negócio, não há motivo para o contratado questionar seus motivos, tampouco colocar em dúvida a lisura do mesmo. Tenho diversos contratos assinados desta forma em meus negócios e uma grande parte deles é praxe a utilização de tal cláusula, inclusive com cláusula de responsabilidade civil e criminal em caso de descumprimento. Nos dias de hoje, onde a concorrência é apertada, não se pode brincar de fazer negócios, por isso existem ferramentas para proteger os negociantes comercialmente, nunca para acobertar maracutaias. Até porque a cláusula em questão não impede a divulgação do teor do contrato nas hipóteses que ambas as partes estiverem de acordo, bem como para fins fiscais ou judiciais.
Espero ter ajudado de alguma forma, pois percebi que V. Sa. perdeu o freio quando foi escrever a matéria. Eu sei que empolga, mas temos que ter limites ao escrever, até para que não venham uns engraçadinhos aí colocar em dúvida o seu trabalho, como tenho visto contantemente uns debilóides lhe acusarem de ser são-paulino ou anti-corinthiano. Seus exageros, por vezes, dão munições à essas pessoas que não gostam do seu trabalho.
Um grande abraço.
Fique com Deus!
Prezado Paulinho,
Sou seu admirador! Continue com essa garra. Precisamos de jornalistas assim.
Mas, “de encontro” traz a idéia de confronto, contradição.
No seu texto, o correto seria “ao encontro”, que quer dizer confirmação, junção de idéias, no mesmo sentido.
Abraços.
Zé Henrique
Mas afinal, Paulinho, existiu ou não maracutaia no contrato Corinthians x Braziline? O que a cláusula de sigilo tem com isso? Me explica melhor.
Saudações corintianas!
Mais uma vez vc deduz…
Eu não citei o nome da empresa interveniente, mas garanto que não a foi a SMA da Carla Dualib. Aliás em 2000 ela nem mesmo existia.
Realmente não sei quais suas intenções… e nem vou querer saber.
Parei por aqui!
Paulinho: Era a Corinthians Licenciamentos, em quer Carla Dualib reinava soberana…
Paulinho
é assim mesmo, tem que encarar em busca do que realmente rolou, claro que as evidências são de maracutaia, parabens para aqueles que como vc que investigam e
desvendam as mutretas no futiba.
Ao Maneco Alvaro:
Concordo com tudo que escreveu.
Mas há somente um porém: a Penalty forneceu as camisas do Corinthians entre 1995 e 1998, certo?
O Dualib era o dono da All-Latex, e exatamente nesse período ele vendeu a fabrica a Penalty.
Se há algo ilegal na história ou não, eu não sei, e muito menos posso pre-julgar os fatos.
Mas… não é um tanto estranho isso?
Com a palavra, quem sabe desse fato.
Paulinho, eu não tenho nada a ver com Corinthians e Dualibs, mas já trabalhei com a Braziline e saiba você que eles são muito sérios.
Carlos,
“Dize-me com que andas…”