Por ROBERTO VIEIRA

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Aírton e Calvet.

Ou, se preferirem, Gilmar, Mauro Ramos e Calvet.

Raul Donazar Calvet disse adeus aos gramados visíveis na noite de sábado passado.

Calvet que colecionava títulos pela vida.

Campeão gaúcho de 1955 a 1959. Campeão paulista em 1960, 61, 62, 64 e 65.

Um leitor mais solene indagaria. E 1963?

Calvet estava ocupado vencendo a Taça Brasil, a Libertadores e o Mundial Interclubes.

Ou melhor, sendo bicampeão da Taça Brasil, da Libertadores e do Mundial Interclubes.

O Santos dos anos 50 fazia um monte de gols. Mas tomava outros tantos.

A diretoria, preocupada com a saúde dos torcedores, foi contratando craques para a retaguarda.

Gilmar.

Mauro.

Não satisfeita, foi lá no Rio Grande trazer o parceiro do Pavilhão em 1960.

O Internacional deu graças a Deus. Como castigo, o Grêmio perdeu o título de 1961.

Desde então, muitos repetem aos quatro ventos: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

Enquanto o sábio minuano murmura: Gilmar, Mauro e Calvet.

O heróico craque Calvet, que só deixou de colecionar títulos em 1965.

Ferido no calcanhar.

Como Aquiles.

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