Fez muito bem o jogador Vinicius Junior, promessa do futebol mundial, ao comemorar seu gol diante do Botafogo com o gesto de “chororô”, em clara provocação ao adversário.
Assim como acertam os jogadores que, habilidosos, “humilham” seus mercadores com dribles espetaculares, que alguns, em comentários infelizes, tratam como “desnecessários”.
Por que Edilson “capetinha” não poderia, dentro das regras do jogo – como aconteceu, colocar a bola no pescoço numa final contra o Palmeiras e fazer a alegria da Fiel enquanto Mané Garrincha era elogiado ao deitar, rolar e, por vezes, sentar na bola contra um “João” qualquer ?
No futebol, desde que, reiteramos, o regulamento não seja infringido, demonstrar habilidade ou expressar-se com picardia nas comemorações faz parte do show, assim como o desespero do “perna-de-pau”, também.
É muito mais bem-vindo, para o torcedor – verdadeiro patrão de todos os envolvidos com futebol, desde jogadores até os jornalistas, o “chororô” de Vinicius Junior do que o comportamento pasteurizado que tem sido visto dentro e fora dos gramados, retirando do folclore do esporte momentos, como o de ontem, que seriam pouco lembrados não fosse a irreverência de um atleta sem medo de ser feliz.
Promessa do futebol mundial?
Concordo em tudo. Futebol é isso aí, alegria. Sou muito mais essa expressão de alegria, do que jogador que fica dando porrada, ou que faz provocações ofensivas como o zagueiro Rodrigo. Isso sim tem que ser condenado.
Só não falo que é o novo Gabigol, pq joga uns 10% a mais.