Jaça (diretor da base) e Mané da Carne (acusado de desviar e cooptar jogadores)

Em 15 de maio, revelamos iniciativa do Nacional/SP, que publicou cartaz em sua sede comunicando a proibição do pagamento de propinas em seu departamento de futebol amador.

Nacional/SP se esforça para combater corruptos do esporte

O Corinthians, ontem, tomou a mesma iniciativa, sem o constrangimento de copiar, quase que na íntegra, o texto do co-irmão da Capital.

No caso alvinegro, fica claro que denúncias, iniciadas há uma década, desde as publicadas pela imprensa, até inquérito policial motivado pelo conselheiro Romeu Tuma Jr., de corrupção no departamento amador do clube, antes negadas, eram verdadeiras.

Constata-se, ainda, que o Corinthians, nesse tempo todos, nada fez para coibi-las.

Ao contrário, quando pressionado por documentos inquestionáveis, utilizou-se de Comissão de Ética “no cabresto”, presidida pelo desfrutável Sergio Alvarenga (advogado de serviços inconfessáveis a Andres Sanches), para desqualificar acusações e promover a “absolvição” de notórios corruptos.

Por fim, tivesse mesmo o objetivo de “limpar” o departamento, não somente aproveitar-se da evidente promoção midiática, em período eleitoral, de copiar a iniciativa do Nacional/SP, o primeiro procedimento seria o de varrer o lixo para fora, não para debaixo de um tapete, imundo, formado por dirigentes complicados (bicheiros, golpistas de automóveis, entre outros), que desde sempre são conhecidos no Parque São Jorge como destinatários finais de propinas do departamento.

Além disso, não se tem notícia do término do “mercado” entre conselheiros e empresários de futebol (alguns deles empossados como diretores da base), com giro de dinheiro bem maior do que os “ameaçados” (se é que estão ameaçados) recebedores de gorjetas, indevidas, do setor de peneira alvinegro, nem do invisível (para a mídia e torcedores) fatiamento de jovens promessas, que será descoberto somente anos depois, se o jogador envolvido na negociata vingar no futebol.

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