O UOL revelou, ontem, que a Universidade Brasil, empresa do grupo UNIESP, absolutamente enrolado na Justiça, com dezenas de denúncias que variam desde crimes ligados ao estelionato até calotes milionários (somente num processo a execução é de R$ 40 milhões), com TACs descumpridos junto ao MF e também à AGU, além de objeto de CPI na Assembleia de Deputados em São paulo, foi trazida ao Corinthians pelo ex-vice-presidente alvinegro Luis Paulo Rosenberg.

https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2017/05/19/parceiro-com-historico-de-fraude-foi-ao-corinthians-com-andres-e-rosenberg.htm

Participou da operação, também, o “dono do clube”, Andres Sanches, com anuência do presidente Roberto “da Nova” Andrade, que desde o acordo firmado com o deputado, que garantiu-lhe êxito em recente processo de impeachment, não consegue negar pedido algum do parlamentar.

Todos negam recebimento de vantagens.

Porém, bastidores da negociação indicam, no mínimo, procedimentos suspeitos no episódio.

A UNIESP foi trazida a Andres Sanches por um de seus benfeitores políticos, Osmar Basílio, presidente do CORI (órgão que, em tese, deveria fiscalizar o Corinthians), por conta da amizade que mantém com Fernando Costa, proprietário da Instituição.

O deputado, então, colocou Rosenberg no circuito, que dialogou com o marketing alvinegro e tratou de, no mínimo em duas reuniões, tocar o fechamento do negócio.

Não haveria, diante deste quadro, a necessidade de intermediários para alinhavar o acordo, muito menos pagamento de comissionamento a terceiros, levando-se em consideração que todos os nomes ligados ao Corinthians negam os recebimentos.

Porém, conforme revelou o Blog do Paulinho durante a semana, existiu uma empresa que intermediou, oficialmente, o negócio (apesar de sequer ter sentado à mesa), sob comissionamento (pago pelo Corinthians), de nome Brazilian Sports Management Consultoria Esportiva Ltda, que, em verdade, tratava-se de uma revendedora de cosméticos denominada “Egydio Zeppelini Junior Representações Ltda”, fundada em 1998, mas que teve o objeto social e o nome alterados, convenientemente, quatro meses atrás, em janeiro de 2017.

Seu proprietário é o associado do Palmeiras, Cesar Zepellini, membro da Chapa Academia (que concorreu ao conselho palestrino), mentor do sistema financeiro (criação de um Fundo) que orquestrou o empréstimos do ex-presidente Paulo Nobre ao Verdão.

Patrocinador do Corinthians foi investigado em CPI da Assembléia Legislativa de São Paulo

O empresário é parceiro comercial de Luis Paulo Rosenberg.

Coincidência semelhante somente no negócio “Poá Textil”, que depois virou “SPR”, gestora das franquias que negociam produtos com a marca do Corinthians, que tem Caio Campos, braço direito de Rosenberg enquanto dirigente alvinegro, na condição de CEO da empresa, ou seja, principal operador administrativo e comercial.

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